General Villas Bôas denuncia que índios Tikuna plantam coca e refinam droga na fronteira Peru-Brasil
Jorge Serrão
O Brasil corre o risco de virar produtor de cocaína na Amazônia, deixando de ser rota internacional da droga. O perigo é que índios Tikuna – que já mantêm uma perigosa milícia na região – tragam para nosso País um laboratório de refino de coca idêntico aos que operam no Peru, bem próximo de nossa fronteira.
O risco de o Brasil produzir cocaína foi manifestado ontem, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, pelo Comandante Militar da Amazônia. O General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas revelou que as policiais do Brasil e do Peru detectaram uma grande área de produção de coca na fronteira entre os dois países. A plantação é numa reserva dos índios Tikuna. Resta aguardar se o caso ficará na mera revelação, ou se vai se transformar na abertura de um IPM (Inquérito Policial Militar).
O General Villas Bôas também informou aos senadores que o Exército Brasileiro jáidentificou, na região amazônica, indícios da presença de cartéis mexicanos de drogas. O militar comentou com os senadores que a organização criminosa mexicana tem um modus operandi mais violento. A audiência com o militar foi convocada pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Fernando Collor (PTB-LA). O ex-presidente quer uma ampla discussão sobre a vigilância das fronteiras brasileiras na Amazônia e no Sul do Brasil.
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