15 de outubro de 2011

UM SOLDADO GAÚCHO NA REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA


Revolução de 1932


Fotos: arquivo pessoal
Quando eclodiu a revolução de 1932, o jovem soldado Francisco Pereira da Rosa (o sétimo, da esquerda para a direita, na foto acima) servia no Regimento Mallet em Santa Maria. Essa unidade do Exército Brasileiro – que teve origem no 5º Regimento de Artilharia Montada sediado em São Gabriel – havia sido tranferida, em 1925, para a Boca do Monte, recebendo o novo nome em homenagem ao patrono da Artilharia.
Em 1932, os paulistas, revoltados com a perda de autonomia e as constantes intervenções do Governo Provisório de Getúlio Vargas, que chegara ao poder com a Revolução de 1930, resolveram pegar em armas clamando pelo fim da ditadura e por uma nova constituição. Os paulistas acreditavam poder contar com os gaúchos ao seu lado, mas o General Flores da Cunha, que governava o RS, enviou as tropas do Regimento Mallet a São Paulo não para apoiá-los, mas em defesa de Vargas.
No início de outubro, depois de 87 dias de combates e um número de mortos que nunca ficou definido (alguns falam em 950 e outros em 2,2 mil), São Paulo se rende, mas de alguma forma sai vitorioso. Em 1933, acontecem eleições para a Assembleia Constituinte. Foi a primeira vez que, no Brasil, as mulheres tiveram direito ao voto.

Veja aqui um documentário de TV sobre a Revolução de 1932.

ZH/Almanaque Gaúcho

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