Atualização: 29/10 (00h)
Oficiais do Exército podem ser condenados por desvio de verbas de hospital
Oficiais do Exército podem ser condenados por desvio de verbas de hospital
RICARDO ALBUQUERQUE
Rio - Um grupo de 12 oficiais do Exército poderão pegar de três a 15 anos de prisão caso sejam considerados culpados do desvio de R$ 2 milhões no Hospital Central do Exército, entre os anos de 1994 e 1996. A Procuradoria de Justiça Militar do Rio pediu nesta quinta-feira ao Conselho Especial a condenação de oito coronéis, dois tenente-coronéis e dois capitães.
O inquérito indica que os acusados fraudaram licitações, supostamente para quitar dívidas com fornecedores, superfaturaram os valores de produtos e emitiram notas de empenho referentes a quantidades e tipos de produtos que não entraram no estoque do hospital.
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O Inquérito Policial Militar (IPM), instaurado em 1997, confirmou as irregularidades e constatou movimentações suspeitas de dinheiro por parte dos acusados. Um deles teria movimentado mais de R$ 500 mil em dois anos. Em juízo, os oficiais negaram a participação no esquema, mas dez dos 12 admitiram haver irregularidades no HCE.
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Os militares que trabalhavam na comissão de licitações eram os coronéis Elton da Silva Neves, Dilcio Maciel Chaves e Gilberto Guimarães (na época, auxiliar de questões administrativas), os tenentes-coronéis Antonio Augusto Renaud e Idovaldo Protti Rosas, o major Paulo Santoro e os capitães Douglas Rodrigues da Costa e Orlando Luiz de Souza.