Exercícios com origem no pilates ou na ioga foram adotados pelas Forças Armadas para reduzir acidentes e melhorar o preparo físico
*Por James Dao
O sol amanhece em Forte Jackson, na Carolina do Sul, no maior centro de formação do Exército, ao som da marcha de novos recrutas a caminho de seu exercício matinal. Mas atualmente alguma coisa parece diferente. A conhecida rotina com abdominais desapareceu – ou está perto disso.
Exercícios que tiveram origem no pilates ou na ioga foram adotados pelas Forças Armadas e a tradicional proibição do condicionamento a longo prazo foi revogada. Esse é um programa novo de formação física do Exército, lançado este ano em seus cinco centros de formação básica que lidam com 145 mil recrutas por ano.
Foto: The New York Times
Foto: The New York Times
Jovens militares são vistos como menos resistentes pelos treinadores
Depois de quase uma década de preparação, seu objetivo oficial é o de reduzir acidentes e melhorar o preparo físico dos soldados para os rigores do combate em terrenos acidentados como o do Afeganistão. Mas, acima de qualquer coisa, o programa foi criado para ajudar a resolver as questões mais prementes nas forças militares atualmente: recrutas acima do peso e fisicamente despreparados.
“O que descobrimos é que os soldados de hoje não estão em tão boa forma como costumavam estar”, disse o tenente-general Mark Hertling, que supervisiona o treinamento básico para o Exército. “Este não é um problema apenas do Exército. É um problema nacional”.
Rejeição
O excesso de peso é a razão principal da rejeição de possíveis recrutas pelo Exército. E, embora isso aconteça há anos, o problema se agravou conforme as cinturas dos jovens americanos se expandiram.
Foto: The New York Times
Para combater a obesidade e falta de agilidade, Exército lançou um novo programa de treinamento
Este ano, um grupo de generais e almirantes aposentados divulgou um relatório intitulado “Gordos Demais Para o Combate”. Embora o Exército exclua os obesos e impróprios, o órgão ainda tem descoberto que muitos dos recrutas que chegam para a formação básica têm menos força e resistência do que no passado.
Este é o legado da alimentação precária e vídeo games, agravado por uma redução nas aulas de ginástica em muitas escolas do ensino médio. O truque agora será empurrar o programa para o resto das Forças Armadas, onde a evidência sugere que muitos soldados estão acima do peso, especialmente durante ou logo após seu destacamento.
O Comando de Treinamento e Doutrina do Exército distribuiu recentemente a nova política de aptidão física para todo o Exército, substituindo oficialmente um manual de aptidão física que foi publicado pela primeira vez em 1992.
A rotina de exercícios de cada unidade é determinada pelo seu comandante e a geração atual de oficiais foi doutrinada sob o sistema antigo.
A chave, segundo Palkoska Frank, um dos dois homens que desenvolveram o esquema e coordenam a Escola de Preparo Físico do Exército, será renovar o teste de boa forma dos militares, que é feito duas vezes por ano. Ele mede a capacidade de um soldado de fazer abdominais, flexões e uma corrida de duas milhas. Uma vez que os soldados muitas vezes treinam para o teste, esses são os exercícios com os quais estão habituados.
“Nós sabemos que os jovens de hoje são menos aptos”, disse Palkoska. “Temos de nos ajustar”.
“O que descobrimos é que os soldados de hoje não estão em tão boa forma como costumavam estar”, disse o tenente-general Mark Hertling, que supervisiona o treinamento básico para o Exército. “Este não é um problema apenas do Exército. É um problema nacional”.
Rejeição
O excesso de peso é a razão principal da rejeição de possíveis recrutas pelo Exército. E, embora isso aconteça há anos, o problema se agravou conforme as cinturas dos jovens americanos se expandiram.
Foto: The New York Times
Para combater a obesidade e falta de agilidade, Exército lançou um novo programa de treinamento
Este ano, um grupo de generais e almirantes aposentados divulgou um relatório intitulado “Gordos Demais Para o Combate”. Embora o Exército exclua os obesos e impróprios, o órgão ainda tem descoberto que muitos dos recrutas que chegam para a formação básica têm menos força e resistência do que no passado.
Este é o legado da alimentação precária e vídeo games, agravado por uma redução nas aulas de ginástica em muitas escolas do ensino médio. O truque agora será empurrar o programa para o resto das Forças Armadas, onde a evidência sugere que muitos soldados estão acima do peso, especialmente durante ou logo após seu destacamento.
O Comando de Treinamento e Doutrina do Exército distribuiu recentemente a nova política de aptidão física para todo o Exército, substituindo oficialmente um manual de aptidão física que foi publicado pela primeira vez em 1992.
A rotina de exercícios de cada unidade é determinada pelo seu comandante e a geração atual de oficiais foi doutrinada sob o sistema antigo.
A chave, segundo Palkoska Frank, um dos dois homens que desenvolveram o esquema e coordenam a Escola de Preparo Físico do Exército, será renovar o teste de boa forma dos militares, que é feito duas vezes por ano. Ele mede a capacidade de um soldado de fazer abdominais, flexões e uma corrida de duas milhas. Uma vez que os soldados muitas vezes treinam para o teste, esses são os exercícios com os quais estão habituados.
“Nós sabemos que os jovens de hoje são menos aptos”, disse Palkoska. “Temos de nos ajustar”.