R$2,4 bilhões é o custo do projeto estratégico da Artilharia Antiaérea do Exército
O comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, general-de-brigada Marcio Roland Heise, apresentou aos empresários caxienses o Projeto de Defesa Antiaérea das Estruturas Estratégicas Nacionais na reunião-almoço, alusiva à Semana da Pátria, realizada no dia 03 de setembro (segunda-feira), pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC). Conforme levantamento do Gabinete de Segurança Institucional, um ataque as estruturas estratégicas brasileiras geraria um dano de R$326 bilhões ao governo federal, ao passo, que, segundo o general, o investimento no projeto para cobrir 20 pontos estratégicos, ao longo de 20 anos (2013 a 2032), sairia a um custo de R$2,4 bilhões.
Segundo ele, o projeto objetiva estruturar a 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea a fim de proteger as estruturas estratégicas do País, mediante a aquisição de novos meios, modernização dos meios existentes, desenvolvimento de itens específicos pelo fomento à indústria nacional de defesa, capacitação de pessoal e implantação de um sistema logístico integrado.
General Marcio informou que com o projeto será possível desenvolver um sistema de defesa antiaérea composto por materiais produzidos no País, como radares, viaturas e centros de operação antiaérea, entre outros. Assim, a indústria brasileira poderá ser diretamente beneficiada, o que permitirá a viabilização do Parque Tecnológico de Defesa Brasileiro e a criação de empregos de alto nível.
Ele explicou que as principais estruturas estratégicas terrestres a serem defendidas com o projeto são bacias petrolíferas, campos de produção, dutos, hidrelétricas, termelétricas, gás natural, nucleares, portos, aeroportos, telecomunicações, ferrovias, linhas de transmissão, e centro do poder político.
De acordo com o comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, o Exército Brasileiro possui uma média de 80 operações diárias. Embora não possua a estrutura necessária, o General Marcio salientou que os soldados da corporação estão fisicamente e psicologicamente prontos para atuar e combater a qualquer momento. “O emprego do Exército está mais na inteligência do que nos recursos que temos”, observou.
Antes do evento, foi realizado, no estacionamento da entidade, o hasteamento de bandeiras e a execução do Hino Nacional Brasileiro pela Banda Marcial do 3º GAAAe. [www.cic-caxias.com.br].
Portal Fator Brasil/montedo.com