Com atraso nas obras dos aeroportos de todo o Brasil, o governo federal considerou o uso de áreas militares como a opção mais viável
A modernização dos aeroportos é um dos principais problemas para a Copa do Mundo de 2014. Depois de enfrentar atrasos na conclusão das obras de alguns estádios para o torneio, o governo federal voltou a sua preocupação para a locomoção das seleções. Para evitar atrasos e uma superlotação ainda maior nos aeroportos, o governo confirmou que as áreas militares serão liberadas.
"O nosso maior problema é a qualidade dos aeroportos. Os planos de modernização vão até 2018, mas para 2014 eles vão operar e aeroportos militares servirão para receber oficiais e estacionamento dos aviões. Seleções estrangeiras poderão utilizar tanto aeroportos civis como militares", explicou o secretário executivo do Ministério do Esporte e representante do governo no Comitê Organizador Local, Luis Fernandes.
O governo federal estudava a possibilidade de usar bases militares desde 2012, devido aos atrasos nos aeroportos. A própria FIFA chegou a pressionar a autorização do uso dos locais, para evitar possíveis problemas de superlotação. Fernandes também falou sobre o investimento total do governo para a realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, que deve chegar a 15 bilhões de dólares. Ele também comentou sobre o bom relacionamento com a FIFA.
"O governo precisava ser representado no Comitê Organizador Local. A relação melhorou muito como resultado. A FIFA tem um interlocutor com o governo. Também conseguimos garantir em 50% a redução de preço nos ingressos para pessoas acima de 60 anos, conforme diz a lei brasileira", disse.
goal/montedo.com