11 de abril de 2013

Optou por Harvard: aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro é aprovado para oito universidades americanas.

Harvard admite número recorde de brasileiros para graduação
Foram aceitos este ano seis estudantes, sendo dois de colégios públicos.
Alunos precisam se matricular até o dia 1º de maio.


Vanessa Fajardo

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Liderança no colégio

Renan Ferreirinha foi eleito coronel-aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro (Foto: Arquivo pessoal)
Renan Ferreirinha foi eleito coronel-aluno do
Colégio Militar do Rio de Janeiro (Foto:
Arquivo pessoal)
Renan Ferreirinha Carneiro nasceu em São Gonçalo e estudou por sete anos no Colégio Militar do Rio de Janeiro. Lá, quando concluiu o ensino médio no ano passado, assumiu o posto de coronel-aluno cuja missão era de comandar o batalhão escolar composto por 2.000 estudantes. O cargo foi resultado de um histórico escolar impecável, entre outros critérios.
Renan não é filho de militares, a mãe é professora de matemática da rede municipal de São Gonçalo e o pai contador, mas entrou na escola em 2006 após ser aprovado em um concurso que fez incentivado por um tio que é militar. Para o estudante, as atividades de liderança no colégio o ajudaram a conquistar a tão sonhada vaga em Harvard. Ele também foi aceito em outras sete universidades importantes, como Brown, Columbia, Princeton e Yale [nota: além destas, Cornell, Pennsylvania e Rochester].
"Estudei sete anos em uma escola de ponta, me sinto na obrigação de retribuir isso para outros jovens para que tenham oportunidades similares ou até melhores"

Renan Ferreirinha, de 19 anos
“Me tornar coronel-aluno foi de grande importância, sempre que tinha uma atividade oficial representava o colégio. Também fui vice-presidente do prêmio e monitor. O colégio militar te oferece muitas oportunidades de atividades extracurriculares, une diversos fatores como ensino forte, espaço físico enorme, entre outros.”
Outro ponto positivo da candidatura de Renan foi o trabalho voluntário no Complexo Lins, Zona Norte do Rio. Na comunidade, ainda não pacificada, ele, o primo e uma amiga canadense dão aulas gratuitas de inglês para as crianças todos os sábados. A atividade está ligada ao grupo Solidariedade em Marcha (Somar) onde atua há mais de dois anos.
No futuro, Renan quer trabalhar com gestão pública e educação no Brasil. Para isso pretende estudar economia e ciências políticas. “Estudei sete anos em uma escola de ponta, me sinto na obrigação de retribuir isso para outros jovens para que tenham oportunidades similares ou até melhores. Acredito muito na minha geração, gosto de uma frase que diz ‘nada deve parecer impossível de mudar’”.
Leia a matéria completa.
G1/montedo.com

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