10 de agosto de 2011

HAITI: AMORIM ANALISA REFORMULAÇÕES E CONSIDERA A MISSÃO "MUITO CARA"

Amorim analisa reformulações em missão no Haiti, diz fonte
O novo ministro da Defesa, Celso Amorim, analisa a possibilidade de "reformular" a participação do Brasil na Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (Minustah), segundo afirmou uma fonte do ministério nesta terça-feira. "O ministro acaba de chegar e está elaborando sua agenda interna. Não se está avaliando necessariamente a retirada das tropas. É possível realizar uma reformulação da missão, porque é muito cara", disse.
O Brasil lidera a Minustah desde que ela foi criada, em 2004. Por isso, o comandante-em-chefe das forças internacionais no Haiti quase sempre foi um militar brasileiro. Embora não tenha citado o Haiti em seu discurso de posse, Amorim disse depois que "não pode haver permanência para sempre nem retirada irresponsável" do Haiti. Sob essa óptica, ele afirmou que o Brasil pretende preparar "uma estratégia de saída" do país que seja favorável às duas nações.
Em seu discurso, Amorim afirmou que vai manter a mesma linha na política de Defesa dos últimos anos e que promoverá uma maior aproximação do Brasil com a América do Sul e a África.
A Minustah é atualmente liderada pelo político chileno Mariano Fernández e conta com 7.803 militares (de 19 nacionalidades) e 2.136 policiais (de 41 nacionalidades), 464 civis internacionais (de 115 nacionalidades), 1.239 civis locais e 207 voluntários das Nações Unidas. Com 1.280 soldados, o Brasil é o país com maior participação nas tropas. O comando militar da missão pertence ao general brasileiro Luiz Eduardo Ramos Pereira.

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