9 de julho de 2012

Corpo de piloto morto em queda de avião da FAB é enterrado no Rio

Militar da Marinha pilotava caça que caiu em Campo Grande.
Ele deixou esposa e uma filha de 40 dias.

Foi enterrado na tarde deste domingo (8) o corpo do capitão-tenente da Marinha Bruno de Oliveira Rodrigues, no Cemitério de Inhaúma, no subúrbio do Rio de Janeiro. De acordo com a assessoria de imprensa da Marinha, Bruno deixa esposa e uma filha de 40 dias.
O militar pilotava um caça da Força Aérea Brasileira (FAB) que caiu na área rural de Campo Grande e morreu após se ejetar da aeronave. O acidente aconteceu na manhã de sábado (7). O corpo foi transferido, às 21h45 (horário de Brasília), de Campo Grande para o Rio, onde moram os familiares do oficial.
Segundo a Marinha, faltavam seis meses para o capitão-tenente terminar o curso para ser líder de esquadrilha. Ele iria servir em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos. A Marinha informou que as investigações sobre as causas do acidente ficarão por conta da FAB.
Antes de ser levado para a capital fluminense por um avião da FAB, o corpo ficou por cerca de 30 minutos na capela da Base Aérea de Campo Grande. No local, familiares e militares participaram de uma cerimônia religiosa em homenagem ao piloto.
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Acidente
Helicóptero que resgatou piloto da FAB após queda de caça em Campo Grande MS (Foto: Wendy Tonhati/G1 MS)
Helicóptero que resgatou corpo de piloto da FAB após queda de caça (Foto: Wendy Tonhati/G1 MS)
O caça A-29 Super Tucano caiu às 8h40 (horário de Brasília) em uma área de pastagem próximo a um distrito industrial de Campo Grande. Conforme a FAB, Rodrigues tinha 32 anos e, desde o início de 2011, fazia o Curso de Líder de Esquadrilha da Aviação de Caça no Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação da FAB, na capital sul-mato-grossense.
A assessoria de imprensa da Marinha informou que o capitão-tenente nasceu no Rio de Janeiro e estava na corporação desde fevereiro de 1997. Ultimamente, estava lotado em Ladário, a 435 km de Campo Grande.
O caça estava indo com outra aeronave do mesmo modelo para um operação de uso de armas na Base Aérea do Cachimbo, em Novo Progresso (PA). Os dois aviões são do Esquadrão Flecha, sediado na capital de Mato Grosso do Sul, e foram fabricados pela Embraer.
Quando uma das aeronaves caiu, a outra voltou para a Base Aérea de Campo Grande (BACG). Segundo a FAB, o piloto se ejetou às 8h40 (de Brasília) antes da queda na área de pastagem. O corpo dele foi localizado em outro local e foi resgatado por helicópteros da Aeronáutica.
Com o impacto da queda, a aeronave ficou parcialmente enterrada, ficando apenas com a parte traseira visível. Quando equipes da FAB e do Corpo de Bombeiros chegaram ao local, a área foi isolada em um raio de 300 metros porque havia risco de explosão, já que vazou combustível da aeronave.

Investigação
A Aeronáutica já iniciou investigações para apurar os fatores que contribuíram para o acidente. De acordo com a assessoria da Base em Campo Grande, não há prazo para a conclusão e a preocupação é saber o que aconteceu para evitar outros acidentes.
Estado de saúde do piloto, condições meteorológicas, nível de combustível e manutenção do caça são alguns dos fatores que serão analisados, de acordo com a BACG. Apesar da aeronave não ter caixa preta, os sistemas de monitoramento de voo servirão para auxiliar na descoberta do que aconteceu no momento do acidente.
G1 RJ/montedo.com

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