17 de outubro de 2012

Operação Ágata VI: Exército fiscaliza dois mil veículos por dia na fronteira com a Bolívia

Operação Ágata fiscaliza 2 mil veículos por dia na fronteira


Viviane Oliveira (Campo Grande News)


(Imagem: Rodrigo Pazinato)
Durante a operação Ágata 6, ação conjunta das Forças Armadas Brasileira, dois mil veículos são fiscalizados por dia pelo Exército Brasileiro na fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia.
A ação, que começou na útima terça-feira (9), tem o apoio de órgãos e agências federais, estaduais e municipais para coibir crimes transfronteiriços e ambientais, em uma área de 4200 quilômetros de fronteiras nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre. No total foram disponibilizados 7,5 mil homens que integram a Marinha, Exército e Aeronáutica.
Desses, 1400 militares do Exército estão espalhados em postos fixos e moveis nos entrocamentos para combater o narcotráfico. Um efetivo com 33 homens do Exército foi montado no Posto Esdras, em Corumbá, para fiscalizar os carros que entram no Estado através da fronteira.
Por causa da facilidade de acesso por meio de passagens clandestinas em atalhos feitos no meio da mata, a fronteira com a Bolívia, está entre uma das cidades por onde entra grande quantidade de cocaína e mercadoria de procedência ilícita.Para o tenente Breno Robazzi Braga, a ação inibe o crime nessas regiões e o baixo número de apreenões é o resultado da operação que vem sendo feita constantemente. “Por enquanto ainda não apreendemos nenhum produto ilícito, porém a pessoa passa aqui e vê a força que nós temos trabalhando em conjunto”, disse.
Uma das pessoas que aprova a operação é a professora de inglês e espanhol Melanie Delgadilho, 27 anos. Ela mora na Bolívia e todos os dias atravessa a fronteira para dar aula em uma escola particular em Corumbá. “Com certeza inibi o tráfico de drogas e de arma”, afirma, acrescentando que se sente mais segura durante a fiscalização intensificada.
Excesso de compras, bagagem e bebidas é o que é mais apreendido pelos militares durante a operação. “Além de droga e armas, a nossa prioridade é saber o que está entrando no Brasil”, destaca o tenente Robazzi. Leia mais.
Cassilândia Jornal/montedo.com

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