Operação Curare IV já apreendeu 10 quilos de pasta base no Acre
A Operação Curare IV, que se iniciou em 30 de abril e termina dia 31 de maio, faz controle de estradas, rios e aeródromos, além de ação civil e social.
Se você passou por alguma estrada acreana nos últimos dias, provavelmente viu postos do Exército Brasileiro instalados, e militares possivelmente pararam seu carro para vistoria. É a Operação Curare IV, realizada no Acre e Rondônia.Mais uma vez o Exército Brasileiro estende a mão ao governo do Estado e oferece uma valiosa ajuda, a exemplo do que fez na alagação enfrentada pelos acreanos este ano.
Dessa vez a luta é contra o tráfico de drogas. O objetivo é combater a passagem de ilícitos, principalmente na faixa de fronteira com a Bolívia e o Peru. A operação conta com um efetivo de 935 homens, divididos entre Acre e Rondônia. Homens das polícias Civil, Militar e Rodoviária, além do Ibama, Funai e ICMBio (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade), dão apoio à operação.
A Operação Curare IV, que se iniciou em 30 de abril e termina dia 31 de maio, faz controle de estradas, rios e aeródromos, além de ação civil e social. Já foram realizados 1.200 atendimentos médicos e 500 odontológicos em Feijó, Manoel Urbano, Tarauacá e nas calhas dos rios Muru, Tarauacá e Envira. Segundo o major Roberto Furtado, foram apreendidos 10 quilos de pasta base de cocaína e 120 metros cúbicos de madeira, além de R$ 190 mil em mercadorias que seriam contrabandeadas.
"É um resultado muito positivo, principalmente na área social, onde a gente leva atendimento médico e odontológico para a população", disse o major Furtado.
O general Ubiratan Poty, comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva "Brigada Príncipe da Beira", esteve no Acre para acompanhar a operação de perto e se mostrou satisfeito com os resultados alcançados até agora. Até o fim do ano ele manterá um pelotão na fronteira, de forma permanente, para coibir o tráfico de drogas. Poty, com 34 anos de Exército, conta que "a farda já faz parte da minha pele" e que já serviu em Assis Brasil e Brasileia como tenente. "Quando estou no Acre trabalhando, visitando meus soldados, é como se fosse uma diversão. Me rejuvenesce. Eu me sinto muito bem aqui."
O Rio Branco/montedo.com