19 de maio de 2012

Altos coturnos debatem Rio+20 e END

Chefes das Forças Armadas debatem sobre Rio+20 e Estratégia Nacional de Defesa
A atualização da Estratégia Nacional de Defesa (END) e a evolução do plano de segurança para a Rio+20 foram os principais temas da 13ª Reunião do Comitê dos Chefes dos Estados-Maiores das Forças Armadas, ocorrida na quinta-feira (18), no Ministério da Defesa.
O encontro contou com a participação do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi, e dos chefes dos Estados-Maiores da Armada, almirante Fernando Eduardo Studart Wiemer; do Exército, general Joaquim Silva e Luna; e da Aeronáutica, brigadeiro Aprígio Eduardo de Moura Azevedo.
Anfitrião do evento, o general De Nardi enfatizou a importância da Estratégia Nacional de Defesa, ao apresentar propostas de revisão do documento. “A END mudou a atuação das Forças Armadas. Hoje, Marinha, Exército e Aeronáutica pautam suas condutas pelas diretrizes nela estabelecidas”, afirmou.
Na oportunidade, os militares conheceram o resultado do grupo de trabalho interministerial criado para analisar e apresentar sugestões para a atualização do documento. O grupo atuou durante quatro meses e promoveu 16 reuniões.
A atualização da estratégia segue o disposto na Lei Complementar nº 136, de agosto de 2010, que prevê revisão a cada quatro anos, e posterior encaminhamento ao Congresso Nacional, para apreciação.
O general De Nardi informou aos demais oficiais sobre algumas das propostas estudadas. O material deve seguir para o crivo do ministro da Defesa, Celso Amorim, até o fim deste mês.

Rio+20
Na etapa seguinte, tratou-se do esquema de segurança da Rio+20, conferência que irá acontecer em junho, no Rio de Janeiro. O objetivo do evento é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto.
Na oportunidade, foi feita apresentação da evolução do plano de segurança da conferência, bem como do cronograma das ações realizadas e das que estão para acontecer. As Forças Armadas ficarão encarregadas tanto da segurança dos locais dos eventos, quanto do deslocamento das comitivas nos diversos itinerários na capital do Rio, além da segurança cibernética para o monitoramento da rede da Rio+20.
O comando do plano geral de segurança foi delegado ao Exército, que atribuiu ao Comando Militar do Leste (CML) o planejamento e a execução de todas as ações de segurança ligadas à conferência. A previsão é de que o aparato de segurança sob responsabilidade das Forças Armadas seja desmobilizado somente uma semana após a realização do evento.
Além das organizações militares, o plano de segurança envolve também o Comitê Nacional de Organização da Rio+20, o Departamento de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Agência Brasileira de Inteligência, entre outros órgãos.

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