Investigações que duraram cinco meses levaram policiais civis da Divisão de Homicídios a prenderem, ontem (27), 3 acusados de envolvimento na morte do soldado da Aeronáutica Thiago Pantoja Baracho, ocorrida dia 8 de dezembro último: Pablo Henrique Santos da Silva, de 20 anos, o “Pablo Preto, Thiago Wiglhard Melo Lobo, 19 anos, o “Thiaguinho”, e Wolgrand de Montalvão Fonseca, conhecido como “Gordinho”, que seriam da mesma quadrilha, que segundo informações da delegada da Divisão de Homicídios, Cláudia Renata Guedes, praticavam homicídios e tráfico de drogas no canal Água Cristal, no bairro da Marambaia.
A delegada Cláudia Renata Guedes informou que “Pablo Preto” confessou também a morte de outro criminoso, conhecido como “Baby”. Ele está sendo investigado por outros homicídios na área.
Ouvido pelo DIÁRIO, Pablo Henrique Santos da Silva disse que assaltou o soldado Thiago Pantoja Baracho, roubou a arma do militar, mas não o matou.
Os policiais encontraram, ainda, nas buscas, 75 papelotes de pasta base de cocaína e uma “máscara do pânico”, muito utilizada em assaltos na região metropolitana de Belém. Ainda durante as buscas da polícia, foi encontrada na casa de Wolgrand uma pistola 9mm, de uso das Forças Armadas.
A delegada ressaltou ainda que foram cinco meses de investigações após o mandado de prisão preventiva contra “Thiaguinho”, efetuado pela Vara Militar Federal. “Eles planejaram tudo. Invadiram a área e mataram o soldado com a própria arma do militar. Mas conseguimos a prisão preventiva e ele ficará à disposição da Justiça”.
O CASO ESTAÇÃO
O soldado Thiago Pantoja Baracho, de 20 anos, foi morto quando trabalhava no posto de observação da estação meteorológica da Aeronáutica, dentro do comando do quartel do Corpo de Bombeiros, na avenida Júlio César com a avenida Pedro Álvares Cabral, por volta das 21h do dia 08/12/2010.
INVASÃO
Os assaltantes, depois de invadirem a área militar para roubar uma pistola 9mm e o aparelho celular da vítima, mataram o militar, fugindo em seguida.
DIÁRIO DO PARÁ
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