31 de maio de 2011

OPERAÇÃO DO EXÉRCITO TREINA DEFESA DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA NO MARANHÃO

SÃO LUÍS - A Reserva Batatã, onde ficam localizados 15 dos 800 poços da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) e a Estação de Tratamento de Água do Sacavém, teve a segurança reforçada nos dias 25 e 26 de maio, em razão da realização da Operação Garantia da Lei e da Ordem (GLO), do Exército Brasileiro.
O treinamento envolveu cerca de 300 militares do Exército, que permaneceram em forma de acantonamento, quartel militar temporário ou semi permanente. Nessa modalidade de acampamento eles utilizam as estruturas físicas como apoio e abrigo para a tropa, que participa de exercícios de adestramento em operações de GLO, dentre as quais, defesa de ponto sensível, patrulhamento motorizado e a pé, posto de bloqueio, controle de estrada, patrulhamento ostensivo de ruas e logradouros, abordagem de elementos suspeitos, controle de entrada e saída de veículos, busca e apreensão, além de desfile das tropas com armamento e veículos militares.
Os acantonamentos geralmente utilizam construções provisórias, especialmente adaptadas para esse fim, ou construções permanentes, públicas ou privadas, devendo ser devidamente adquiridas ou requisitadas previamente.
De acordo com o Encarregado da Segurança da Companhia, Raimundo Aires dos Santos, os militares utilizam frequentemente a área do setor de Tratamento de Água para esse tipo de treinamento. “É uma operação de rotina do Exército e que contribui para reforçar a segurança da reserva. A entrada de pessoas estranhas na área já é uma proibição e com a presença da corporação o local fica mais protegido ainda”, disse.
O capitão Ricardo Fabiano Lucion, do 24º Batalhão de Caçadores disse que o exercício é uma forma de adestrar a tropa em operação ‘tipo polícia’, missão que foge da rotina. “A Caema é um ponto estratégico para esse tipo de treinamento, assim como Usinas Hidrelétricas, Pontes, Hospitais, dentre outros”, afirmou.
O exercício previsto para as Operações está contido no Programa de Instrução Militar do Comando de Operações Terrestres do Exército Brasileiro e faz parte do Período de Adestramento Básico de Garantia da Lei e da Ordem, sendo executado na área da Reserva do Batatã sob a coordenação do Comando do 24º Batalhão de Caçadores.
O REPORTER

GOVERNO DO RJ QUER INCLUIR INSTALAÇÕES MILITARES EM ROTEIROS TURÍSTICOS

Riotur quer turistas em equipamentos das Forças Armadas
O secretário de Turismo do Rio, Antonio Pedro Figueira de Mello, declarou ter interesse na abertura dos equipamentos da Marinha e Forças Armadas para visitação dos turistas. “São locais muito bonitos e seriam novas atrações que a cidade ofereceria, como já acontece com o Forte de Copacabana.
A Ilha Fiscal e a Restinga de Marambaia foram apontados pelo secretário como locais de grande potencial turístico.
PANROTAS

CORPO DE SARGENTO DO EXÉRCITO É ENCONTRADO NO ACRE

Atualizado: 1:00h
Corpo do militar é encontrado por ribeirinhos
O corpo foi encontrado a 1,5km do local do acidente. Ribeirinhos fezeram o resgate, por volta das 17 horas desse sábado, 28.

Dayana Maia

Maria Francinete Silva estava na margem do rio Juruá, próximo a residência dela, quando avistou boiando nas águas do Rio Juruá o corpo do militar. Muito assustada avisou ao pai Raimundo Gomes, que junto com um visinho fizeram o resgate. Logo após, acionaram as equipes de buscas, que ainda estavam vasculhando o local.
O translado do corpo do 2º sargento, Elias Teixeira Cunha, iniciou por volta das 18h30min do município de Marechal Thaumaturgo. O exército utiliza uma embarcação do próprio Batalhão. A previsão é que os militares cheguem à Cruzeiro do Sul durante a madrugada deste domingo, 29.
Em nota oficial, o comando do 61º BIS informou que a família da vítima já foi informada e decidiu realizar o sepultamento em Guiricema – MG. Segundo Rommel, camandante do Exército em Cruzeiro do Sul, este é um momento de dor e sofrimento para todo o batalhão, e manifestam condolências aos familiares e amigos.
Corpo do militar que morreu afogado aguarda translado em Cruzeiro do Sul

Desde o domingo, 29, o corpo está sendo velado em uma funerária de Cruzeiro do Sul.

O translado do corpo do 2º sargento, Elias Teixeira Cunha, iniciou no sábado, 28, do município de Marechal Thaumaturgo. O exército utilizou uma embarcação do próprio Batalhão.

Ao chegar à Cruzeiro do Sul, na madrugada de domingo,29 foi encaminhado ao Instituto Médico Legal e, posteriormente à uma funerária onde até agora permanece sendo velado por militares do exército.

Situação que chamou atenção de amigos do segundo sargento, que questionam a postura tomada pelo comando. Segundo eles, o exército deveria ter providenciado um lugar mais adequado até que o corpo seja levado à Minas Gerais.

Na manhã desta segunda-feira, 30, nossa equipe de reportagem esteve no local. Junto aos militares que velavam o corpo de Elias, estava também a esposa dele, que preferiu não gravar entrevista. Ela está em Cruzeiro do Sul desde o fim de semana.

Em nota extra- oficial, o comando do 61º BIS informou que a esposa é quem responde por todas as providências que envolve o militar, inclusive pela permanência do corpo na cidade ou o possível translado da cidade de Guiricema - MG.
O RIO BRANCO

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COMPUTADOR MILITAR GANHA VERSÃO COMERCIAL

Computador modular para uso militar (Foto: Reprodução/TechTudo)
Se você é amante de filmes de guerra em tempos atuais e acha interessante o conceito de ter um computador na palma da sua mão que pode ser guardado em um colete e que de quebra é altamente resistente a praticamente tudo, temos ótimas notícias, já que estes computadores modulares usados pelo exército dos Estados Unidos em breve estarão disponíveis no mercado para usuários civis.
O computador que a empresa Black Diamond Advanced Technology, está apresentando para o mercado civil pode ser usado de diversas formas, pois tem módulos que podem ser divididos no uniforme do soldado. Tal divisão acontece para que a mobilidade do militar não fique comprometida. Além disso, ele foi construído para facilitar a comunicação entre o soldado que está no front de batalha e o comando militar que auxilia as tropas.
O processador é um Atom com 1.6 GHz, tem 2 GB de RAM, 128 GB de memória em SSD e leitor para cartões SD. O processador, memória RAM e outros componentes que estamos acostumados a ver em um computador tradicional ficam na mochila, enquanto a tela de 6,5 polegadas é fixa na frente do colete e é feita com materiais que permitem a visualização com o sol direto e também com o óculos de visão noturna. Além disso, há uma antena GPS que fica no ombro esquerdo.
Dependendo da necessidada do soldado, o sistema pode ter de 816 gramas até quase 1,6 kg. A energia usada para alimentar o computador pode vir da própria bateria que já alimenta outros gadgets que o soldado carrega, como o próprio óculos de visão noturna.
A empresa pretende vender este computador modular para empresas que exploram gás natural e petrolífera.
PORTAL DE PAULÍNIA/TECHTUDO

EM OPERAÇÃO RELÂMPAGO, REGIMENTO DO EXÉRCITO RECUPERA ARMA ROUBADA

Em operação relâmpago, 4º RCB recupera arma furtada de Batalhão

Emerson Scheis/AN
Na madrugada de sexta-feira, 13 de maio, a Vila União foi palco de uma bem sucedida operação militar em conjunto com a Brigada Militar e Polícia Civil, com o objetivo de recuperar uma pistola furtada do armamento do Exército.
Segundo o comandante do 4º RCB, Ten. Cel. Felipe Ledo Nogueira Alves, por volta das 11h do referido dia, o 9º Batalhão Logístico, que se deslocava de Santa Rosa para Santiago, havia realizado uma parada para o almoço em um posto de combustíveis nas margens da BR 285, em São Luiz Gonzaga, nas proximidades da Vila União.
Em determinado momento, um indivíduo furtou, de um veículo do batalhão, uma pistola Bereta 9mm, juntamente com o cinto suspensório.
Ao tomar conhecimento do ocorrido, o fato foi informado à Justiça Militar de Santa Maria, que autorizou uma operação de busca e apreensão do armamento.
De acordo com o comandante do 4º RCB, reuniram-se, no quartel, oficiais do Exército, bem como da Brigada Militar e Polícia Civil, para avaliar a estratégia de busca da pistola.
Sob a coordenação do 4º RCB, a operação, de cunho militar, compreendeu toda a Vila União, a qual foi completamente cercada com a tropa de pronto de emprego da 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (FORSUL) e, com o apoio da Brigada Militar, que realizou barreiras nos pontos de tráfego, efetuou buscas nas residências dos principais suspeitos do furto.
Em uma determinada residência, os militares encontraram o cinto suspensório. O acusado, que confessou o furto, informou que havia revendido a pistola para outro indivíduo.
Em operação silenciosa, os militares vasculharam a cidade, e, após pressão por parte da Operação, a qual mobilizou a tropa por 30 horas de trabalho contínuo, uma ligação anônima informou ao 4º RCB que a arma havia sido deixada nas proximidades do Hospital Materno Infantil. A arma foi encontrada às 21h de sábado, 14 de maio.
Segundo o Ten. Cel. Felipe, o fato não havia sido divulgado para a imprensa para contribuir com o elemento surpresa, objetivando encontrar o armamento o mais rápida e silenciosamente possível. O fato repercutiu consideravelmente entre o meio do Exército, oportunidade em que o general de brigada, José Eustáquio Nogueira Guimarães, compareceu em uma formatura no Regimento parabenizando o sucesso da operação.
Foi instaurado um Inquérito Policial Militar para apurar a responsabilidade criminal dos militares responsáveis pela guarda do armamento. Os autores do furto e o receptador foram presos e entregues à Justiça.
Em nota à imprensa, o 4º RCB ressalta: “O Exército nunca admitiu, não admite e nunca admitirá que o armamento sob sua responsabilidade, destinado à defesa da Pátria, caia nas mãos de pessoas que possam usá-lo contra a sociedade brasileira”.
A NOTÍCIA (São Luiz Gonzaga)

30 de maio de 2011

SUBTENENTE ASSASSINADO HAVIA DITO QUE REAGIRIA A ROUBOS

Antes de assalto na Capital, subtenente da reserva havia dito que reagiria a roubos
Mulher conta que militar costumava defender essa postura

Matheus Piovesan | matheus.piovesan@zerohora.com.br
O subtenente da reserva Américo Bengochêa de Araújo, 50 anos, assassinado neste domingo em Porto Alegre quando três assaltantes tentaram levar a bolsa da companheira, defendia a posição de que reagiria caso fosse roubado. Quem conta é a mulher dele, Marlene Lopes Pereira, 36 anos.
Em entrevista a Zero Hora, ela relatou que apesar de não ter assistido aos disparos porque havia sido jogada pelo assaltante contra uma porta de ferro, acredita que o marido possa ter reagido ao assalto.
Abaixo, confira um trecho da entrevista. Leia a íntegra nesta terça-feira em ZH.

ZH: Você acredita que ele reagiria?
Marlene: Ele reagiria sim. Em várias conversas com a família ele já tinha dito: "Eu jamais aceitaria um vagabundo ditar ordem para mim."

ZH: E você é a favor de reagir a um assalto?
Marlene: Eu trabalho com vigilância e jamais reagiria. Leve o que quiser levar, mas a minha vida fica. Porque o que me levarem hoje, amanhã eu busco. Agora, a minha vida não. Muitas vezes a gente até chegou a brigar por eu falar isso pra ele e ele não aceitar.
ZERO HORA

Leia abaixo:
SUBTENENTE DO EXÉRCITO MORRE AO REAGIR A ASSALTO EM PORTO ALEGRE

SUBTENENTE DO EXÉRCITO MORRE AO REAGIR A ASSALTO EM PORTO ALEGRE

Atualização: 06:00h
Subtenente do Exército é morto em assalto na Capital 
Os assaltantes fugiram levando a bolsa da companheira de Américo Bengochea de Araújo
Crime aconteceu por volta das 18h na Rua São Guilherme, no bairro São José - Jean Schwarz / Agencia RBS

O subtenente da reserva do Exército Américo Bengochea de Araújo, 50 anos, estava com a companheira a uma quadra de casa quando três homens tentaram roubar a bolsa da mulher. Ele reagiu e foi atingido no rosto. O Samu chegou a ser chamado, mas quando chegou, Américo já havia falecido. A bolsa foi levada.
A polícia trabalha com a hipótese de latrocínio (roubo com morte). O crime aconteceu por volta das 18h na Rua São Guilherme, no Bairro São José, na Capital.
DIÁRIO GAÚCHO
Nota do editor: o subtenente era da arma de Cavalaria (EsSA, 1984) e estava na reserva desde novembro de 2007.

'SOLDADOS DA BORRACHA": UMA GUERRA SEM FIM!

Nordestinos que trabalharam na Amazônia há 70 anos ainda lutam por direitos

Edson Luiz
Renata Mariz

Em busca das honras e compensações prometidas quase sete décadas atrás, um grupo de 4 mil pessoas com mais de 80 anos poderá, finalmente, usufruir do que o governo se comprometeu a oferecer naquela época: fartura na Amazônia. Eles são os soldados da borracha, que, a partir de 1942, deixaram o Nordeste para cortar seringa na região, como parte do acordo fechado por Getúlio Vargas de fornecer a matéria-prima às forças aliadas durante a Segunda Guerra Mundial. No lugar de riqueza e progresso, os seringueiros “alistados” encontraram fome, escravidão, doenças e miséria. Hoje, exigem do Estado brasileiro uma indenização individual de R$ 763,8 mil, como reparação moral e material por tudo que passaram. A expectativa é de que a decisão da Justiça saia em breve. Embora a Advocacia-Geral da União (AGU) já tenha apresentado suas contestações, refutando o pedido, documentos históricos obtidos pelo Correio revelam que as autoridades esconderam dos recrutados as condições precárias tanto da viagem quanto da vida que os esperava na floresta. A partir de hoje, uma série de reportagens mostrará também o improviso que marcou todo o processo capitaneado pelo governo.
Valia tudo para honrar o compromisso de fornecer 35 mil toneladas anuais de borracha aos Estados Unidos. Criar uma propaganda enganosa de recrutamento, confabular com autoridades locais, provocar o engajamento da Igreja Católica, deixar trabalhadores sem água ou comida depois de alistados. A reparação que os nordestinos julgam merecer pode vir de decisão da 2ª Vara Federal em Rondônia, que analisa, desde 2009, o processo movido pelo Sindicato dos Soldados da Borracha e Seringueiros do estado. A instituição representa atualmente 4 mil pessoas, sobreviventes de um exército maior, de 50 mil homens mobilizados à época. O chamado do governo os colocava em posição de destaque. “Ao nordestino, cabe uma tarefa tão importante como a do manejo das metralhadoras (…) impõe-se-lhe o dever de lutar nas terras abençoadas da Amazônia, extraindo borracha, produto indispensável para a vitória, como a bala e o fuzil”, dizia a propaganda.
A campanha efusiva de recrutamento divergia muito da postura do Brasil poucos meses antes, ainda indeciso sobre a conveniência de enviar homens para lutar nos fronts europeus. Só depois que submarinos nazistas atacaram os navios Buarque, Olinda e Cabedelo em águas brasileiras, matando 55 pessoas, foi que o governo saiu do clima de flerte com a Alemanha de Adolf Hitler e escolheu ficar do lado das tropas aliadas na Segunda Guerra. Também pesou na decisão a ajuda econômica prometida pelos Estados Unidos. A partir de 1942, milhares de soldados da borracha começaram a ser deslocados para a ainda desconhecida floresta. Dois anos depois, 25 mil pracinhas partiram para a Europa sob as bênçãos do governo, que em troca receberia dinheiro para construir, entre outras obras, a Companhia Siderúrgica Nacional. Alheio a tanta negociação, Adelmo Fernandes Freitas se alistou, aos 12 anos, com o pai.
Ele queria ser soldado da borracha, apesar de não saber como era a mata. Conhecia apenas a seca e a miséria do Nordeste. Aos 80 anos, Adelmo tem uma recordação clara da chegada ao Acre, em 1943, na companhia do pai, Manuel Pedro Fernandes, e de outros sertanejos. “Aquilo era uma vida de bicho”, define o ex-seringueiro, que passou 15 anos dentro da floresta. Ainda menino, ele sonhava ganhar muito dinheiro no seringal. A esperança de ter uma vida melhor, porém, durou só o tempo do trajeto entre o seu Ceará e as terras acrianas, cerca de três meses. Na chegada, já foi possível prever que o plano de enriquecer naquele mundo tão diferente de onde foi criado não passava de ilusão.
O trabalho era incessante. “Seis dias para cortar a seringa e, no sábado, a gente defumava a borracha”, lembra Adelmo. Alguns poucos domingos de folga tinham de ser aproveitados para garantir a sobrevivência nos dias seguintes. “A gente aproveitava o dia para recolher cocos e juntar cavaco para fazer fogo”, conta o soldado da borracha. Medo da floresta, ele garante que não tinha. O pavor vinha das doenças que mataram vários de seus companheiros. Uma delas é a malária, da qual foi vítima por várias vezes. “Até perdi as contas”, observa o senhor. Na falta de um tratamento e diante das condições precárias de vida, ele fazia qualquer coisa para tentar se livrar do mal-estar e das dores provocadas pela peste amazônica. “No barracão, não tinha uma pílula sequer. Quantas vezes tive que ir para o igarapé para aliviar a febre”, recorda o ex-seringueiro.

 Direitos esquecidos
“Os soldados da borracha foram vítimas de violação dos direitos humanos e viveram em regime de escravidão”, sustenta o advogado Irlan Rogério Erasmo da Silva, que defende a categoria na ação judicial. “Por isso, o pedido de indenização é por dano moral. A outra alegação é o dano material, já que o governo dos Estados Unidos mandou dinheiro para o Brasil pagar os trabalhadores que seguiram para a Amazônia, mas os seringalistas, donos do seringais e também conhecidos por patrões, ficaram com os recursos”, explica Irlan.
Em sua defesa, a AGU argumentará que os fatos ocorreram na década de 1940, quando vigente a Constituição de 1937, e em período de guerra. Portanto, de acordo com a contestação, o pedido dos soldados da borracha não podem ser atendidos, já que se baseia na Constituição atual, de 1988. A União salienta ainda que os efeitos patrimoniais reclamados por meio da ação são sujeitos à prescrição e que não existe, nos autos em questão, provas dos prejuízos sofridos pelo autor, requisitos necessários em demandas dessa natureza.

STM NEGA A HISTÓRIA DE JOEL SILVEIRA

Post mortem
O Superior Tribunal Militar (STM) negou pensão especial a Iracema Silveira, viúva do jornalista Joel Silveira, que foi correspondente de guerra dos Diários Associados ao acompanhar a Força Expedicionária Brasileira (FEB) nos campos de batalha da Itália durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar de condecorado com as medalhas de Guerra e de Campanha pelo marechal Mascarenhas de Moraes, o pleito foi negado com o argumento de que a viúva, então com 86 anos, não comprovou a condição de ex-combatente do legendário repórter. Logo após a sua morte, em 2007, a pensão de R$ 4 mil foi cancelada.
A viúva recebeu apenas a metade de um dos pagamentos. A filha do casal, Elizabeth, 65 anos, reclama o pagamento até a data do falecimento de sua mãe para ressarcir as despesas médicas com os pais.
"Brasília/DF"/Correio Braziliense
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JOGOS MUNDIAIS MILITARES: EX-JOGADOR DE FLAMENGO E CONRINTHIANS VAI JOGAR PELO BRASIL

SARGENTO FABIO AUGUSTO NA ÁREA
Leonardo Barros


O uniforme mudou, mas a disciplina e a forma física continuam as mesmas. Com raízes militares – seu pai era piloto de caça da Aeronáutica – o apoiador Fábio Augusto agora é sargento do Exército e defende a Seleção Brasileira Militar, que vai disputar o 5º Jogos Mundiais Militares, em julho, no Rio de Janeiro. Com a experiência acumulada em quase 20 anos de carreira profissional, o meia assumiu a camisa 10 da equipe e vai em busca do título inédito para o Brasil. Nascido no hospital da Aeronáutica, na Ilha do Governador, no Rio, o meia foi morar em Niterói com dois anos.
A chance de defender a Seleção Militar apareceu em 2008, quando o Exército abriu um edital para reforçar o futebol das Forças Armadas. Com a oficialização, Fábio treina diariamente com a equipe e tem ao seu lado outros jogadores que também foram profissionais, como o lateral-direito Bruno Carvalho e o goleiro Brás.
“Quando apareceu o edital, eu estava no último ano de contrato com o Kalmar, da Suécia. Deixei os meus documentos no Exército e fui disputar a última temporada no campeonato sueco. É bom explicar que todos os atletas passaram pelo treinamento militar normal e temos obrigações como qualquer outro nas Forças Armadas”, disse Fábio Augusto, comentando o sonho do seu pai.
“No início, meu pai não aceitava que eu fosse jogador de futebol. Militar, ele gostaria que eu fizesse prova para ingressar na Aeronáutica para ser piloto de caça, assim como ele. Cheguei a começar a estudar mas, como já estava no juvenil do Flamengo, prossegui a carreira. Essa experiência no Exército está sendo muito boa”.
Nos Jogos Mundiais Militares, o Brasil está no Grupo A, ao lado de Argélia, Suriname e Emirados Árabes Unidos. “O nível está muito alto, ano passado fomos campeões de uma competição no Suriname. Muitos países utilizam jogadores profissionais em suas equipes, o que torna os Jogos uma disputa muito difícil”, explicou o camisa 10, que nessa semana disputa vários amistosos na Holanda.

No futebol 
Em 1990, Fábio Augusto foi campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior, título que o Rubro-Negro voltou a conquistar esse ano. O meia foi revelado na Gávea, ao lado de outros nomes consagrados do futebol brasileiro, como Djalminha, Paulo Nunes, Nélio e Sávio. Em 1994, uma boa proposta o levou para o Guarani.
Nos anos seguintes, Fábio Augusto defendeu vários times do Brasil: Atlético-MG, Corinthians, Botafogo, Vitória, América-RJ, Figueirense, Juventus-SP, Desportiva e Paulínia.
Em 2002, foi se aventurar na Europa. Após não se adaptar na Rússia, onde defendeu o Chernomeoretts por uma temporada, o apoiador se transferiu para a Suécia. Em cinco anos no Kalmar, ganhou força física e se tornou ídolo da torcida, mostrando muita disposição nos jogos.
“Tenho a certeza que foi o melhor momento na minha carreira. Ganhei o prêmio de melhor estrangeiro na Suécia, além de conquistar títulos pela equipe”, lembrou Fábio, que foi apelidado de ‘Hulk’ pela torcida. “Todo final de temporada, os torcedores escolhiam um jogador para compará-lo a um super-heroi. Então, passei a ser chamado de ‘Hulk’ pela minha forma de jogar, sempre para frente e com muita disposição”.
Títulos – Nos quase 20 anos de carreira, muitas conquistas: Mineiro, Paulista, Baiano e da Copa da Suécia. Em 2001, voltou ao Flamengo para levantar a troféu da Copa dos Campeões, que dava uma vaga na Taça Libertadores.
O SÃO GONÇALO

GADO FARDADO

Lenilton Morato*
Na cultura e na tradição gaúcha, existem dois eventos que são muito comemorados nas estâncias (fazendas): a marcação e a castração do gado. No primeiro, o ferro em brasa com as iniciais do dono do rebanho queima o couro da rês para que todos saibam a quem ela pertence. No segundo, retiram-se os culhões dos touros, que passam a ser chamados de bois, com o objetivo de torná-los mais mansos e de engorda mais rápida, preparando-os para o abate. Os indivíduos que possuem características de boa performance e genética são poupados da castração para que se tornem reprodutores, garantindo ao proprietário melhores exemplares para o abate.
Dentro da sistemática da esquerda, ocorre algo semelhante. Indivíduos são marcados e castrados com a ideologia do partido. A marca, entretanto, só é perceptível quando a infeliz criatura abre a boca para repetir o batido discurso revolucionário, em apoio cego a toda forma de dominação intelectual, cultural, moral e religiosa. A castração ocorre quando, ao observar potenciais opositores, a esquerda trata logo de capar as lideranças, seja através de perseguição ideológica, seja pela utilização de cargos em estatais para retirar dos opositores a vontade de lutar pelo que acreditam. Assim, tal qual nas estâncias gaúchas, o gado fica sob controle, esperando a hora do abate.
Dentro dos quartéis não é diferente. Mesmo antes da chamada redemocratização, a esquerda foi progressivamente marcando sargentos, oficiais e comandantes para que abraçassem o seu ideal de "um mundo novo é possível". Progressivamente, a geração de militares nascidos e formados após a retomada do poder pelos partidos políticos foi sendo trabalhada para acreditar que o passado seria esquecido e que a anistia seria realmente para todos. Como coelhos, os cidadãos fardados foram caindo na armadilha. Foram marcados em sua mente, em sua alma para serem apolíticos, sem opinião ideológica formada. E pouco a pouco foram esquecendo os porquês da necessidade do movimento de 31 de março de 1964 e seu posterior enrijecimento. Passaram a acreditar na história contada por aqueles que perderam a batalha militar, mas venceram a guerra cultural.
Aos poucos oficiais de alta patente que ousaram tentar manter viva a história daqueles conturbados anos, o partido tratou logo de castrá-los. Retirando o comando de muitos, enviando para a reserva outros tantos; a regra do jogo ficou muito clara: aqueles que se posicionarem a favor da Revolução Democrática de 1964 não poderiam ascender aos postos mais elevados da hierarquia militar. E caso já os tivessem galgados, seriam castrados, ou seja, destituídos de seus grandes comandos e retirados para a inatividade. Assim, foi sendo minada a resistência militar aos mandos e desmandos da esquerda, ao mesmo tempo que promoveu-se o acovardamento dos comandantes. A moeda de troca? Cargos, dinheiros, e uma "boquinha" numa estatal como a Petrobrás ou a Vale. A esquerda tem, enfim, o seu rebanho fardado.
O ápice, porém não desfecho, deste processo pode ser observados em duas decisões recentes: a da POUPEX em não mais patrocinar o periódico INCONFIDÊNCIA e a do Comando do Exército em retirar do calendário, as comemorações alusivas à Revolução Democrática de 31 de Março de 1964. Além de não divulgar de maneira clara esta decisão para a tropa, fica evidente o acovardamento moral de nossas Forças Armadas diante desta manifestação clara de tentar forjar ainda mais a história. De olho em seus vencimentos , para não serem ejtados da vida militar e com possibilidade de arrumar um carguinho nas diversas empresas, agências, secretarias e ministérios do governo, os comandantes militares deixam de defender a história de seu país, deixam de lutar pela verdade dos fatos daqueles anos tão distorcidos pela historiografia oficial da academia.
Cada vez mais rapidamente, as nossas Forças Armadas vão fazendo parte do grande rebanho esquerdista. São tratados como gados, marcados e castrados, para depois serem abatidos. Não levantam a voz em defesa de seus ideais. Não mexem uma pena para tentar resistir a esta sem-vergonhice socialista. Entregam suas almas ao partido. Quebram o sagrado juramento de lutarem em defesa da HONRA da Pátria, tão maculada por aqueles que hoje governam o país. Apenas baixam a cabeça e repetem o mantra: sim senhor (a).
Ignoram completamente que estão sendo vítimas de um processo que os levará à sua destruição. Em breve, os outrora defensores da democracia e da liberdade de 1964 serão acusados de torturadores, assassinos e genocidas pelos próprios militares. Estes simplesmente ignoram o mundo a seu redor, limitando-se à rotina de batalhas fictícias contra um inimigo imaginário, enquanto o verdadeiro os governa e comanda.
O triste e preocupante é saber que a cada geração de novos generais a ignorância acerca das forças que atuam no mundo e no Brasil é cada vez maior. Não conseguem enxergar além daquilo que foram programados, além do que permite a marca ideológica imposta pela esquerda, mesmo quando eles sequer se dão conta que a possuem, como gados.
Os que reagem são castrados. Consequentemente, não deixam novas descendências. E o rebanho segue engordando, cada vez mais pronto para o abate.
* Capitão da ativa do EB

29 de maio de 2011

POLICIAIS AMAZONENSES SERÃO TREINADOS NO CIGS

Policiais do programa Ronda nos Bairros serão treinados pelo CIGS
A informação foi concedida pelo secretário de segurança pública do Amazonas, Zulmar Pimentel, em audiência pública na ALE/AM na manhã desta sexta, 27 de maio.
Os policiais militares que deverão ingressar no Programa Ronda nos Bairros, do Governo do Estado, serão submetidos a programas de treinamento por soldados do Centro de Instrução e Guerra na Selva (CIGS), sob coordenação do Comando Militar da Amazônia (CMA). A informação é do secretário de segurança pública do Amazonas, Zulmar Pimentel, que participou de audiência pública sobre violência na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) nesta sexta-feira (27).
Ainda não há, de acordo com o secretário, previsão para que os treinamentos sejam iniciados, nem o número total de policiais que serão submetidos às atividades com o Exército. Ele adiantou, porém, que uma primeira turma de 260 policiais já está pronta para o programa. “Ainda não temos as datas porque quem vai organizar as atividades é o próprio CIGS”, disse Zulmar Pimental, destacando que os policiais treinados pelo CIGS também devem atuar no interior do Estado.
O Programa Ronda nos Bairros, uma das principais promessas de campanha do atual governador Omar Aziz (PMN), deve ser implementado de forma mais concisa no segundo semestre deste ano, fato que voltou a ser lembrado pelo secretário. Além do treinamento, o secretário de segurança também disse que o Estado está em vias de fortalecer a Corregedoria das polícias.
“A depuração das instituições policiais é importante, mas como se faz? Isso se faz com Corregedoria forte. Precisamos fortalecer ainda mais a nossa Corregedoria, que já é forte, esté no nível de outras polícias no país, mas estamos na busca pelo fortalecimento e consolidação”, disse. Zulmar, que pertence aos quadros da Polícia Federal, disse ainda que a Secretaria de Segurança atua no sentido de permitir integração entre as forças.
“Temos integração com a polícia federal. Sou dos quadros da polícia federal. Sempre houve essa parecia e estamos também nos integrando agora com as Forças Armadas”, destacou, referindo-se ao treinamento anunciado com o CIGS.
D24am

HAITI: A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA NA MINUSTAH (COMPLETO)

PARÁ: POLÍCIA PRENDE SUSPEITOS DE ASSASSINAR SOLDADO DA FAB PARA ROUBAR PISTOLA

Presos 3 acusados pela morte de soldado

Investigações que duraram cinco meses levaram policiais civis da Divisão de Homicídios a prenderem, ontem (27), 3 acusados de envolvimento na morte do soldado da Aeronáutica Thiago Pantoja Baracho, ocorrida dia 8 de dezembro último: Pablo Henrique Santos da Silva, de 20 anos, o “Pablo Preto, Thiago Wiglhard Melo Lobo, 19 anos, o “Thiaguinho”, e Wolgrand de Montalvão Fonseca, conhecido como “Gordinho”, que seriam da mesma quadrilha, que segundo informações da delegada da Divisão de Homicídios, Cláudia Renata Guedes, praticavam homicídios e tráfico de drogas no canal Água Cristal, no bairro da Marambaia.
A delegada Cláudia Renata Guedes informou que “Pablo Preto” confessou também a morte de outro criminoso, conhecido como “Baby”. Ele está sendo investigado por outros homicídios na área.
Ouvido pelo DIÁRIO, Pablo Henrique Santos da Silva disse que assaltou o soldado Thiago Pantoja Baracho, roubou a arma do militar, mas não o matou.
Os policiais encontraram, ainda, nas buscas, 75 papelotes de pasta base de cocaína e uma “máscara do pânico”, muito utilizada em assaltos na região metropolitana de Belém. Ainda durante as buscas da polícia, foi encontrada na casa de Wolgrand uma pistola 9mm, de uso das Forças Armadas.
A delegada ressaltou ainda que foram cinco meses de investigações após o mandado de prisão preventiva contra “Thiaguinho”, efetuado pela Vara Militar Federal. “Eles planejaram tudo. Invadiram a área e mataram o soldado com a própria arma do militar. Mas conseguimos a prisão preventiva e ele ficará à disposição da Justiça”.

O CASO ESTAÇÃO
O soldado Thiago Pantoja Baracho, de 20 anos, foi morto quando trabalhava no posto de observação da estação meteorológica da Aeronáutica, dentro do comando do quartel do Corpo de Bombeiros, na avenida Júlio César com a avenida Pedro Álvares Cabral, por volta das 21h do dia 08/12/2010.

INVASÃO
Os assaltantes, depois de invadirem a área militar para roubar uma pistola 9mm e o aparelho celular da vítima, mataram o militar, fugindo em seguida.
DIÁRIO DO PARÁ

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EDITORIAL CRITÍCA AUSÊNCIA MILITAR EM MT

"Manter acanhada presença militar em Mato Grosso é abrir 
caminho para a criação de Estado paralelo."

AUSÉNCIA MILITAR
 Mato Grosso tem 903 mil quilômetros quadrados de superfície, faz fronteira com a Bolívia numa vastidão territorial com quase mil quilômetros de extensão e com baixa densidade demográfica. Mesmo assim, a presença militar no Estado é bastante reduzida e há os chamados claros desguarnecidos pelas Forças Armadas.
Das três Armas somente o Exército mantém unidades em Mato Grosso. Em Cuiabá estão aquartelados a 13ª Brigada de Infantaria Motorizada com sua estrutura operacional, o quartel do 44º Batalhão de Infantaria Motorizado e o 9º Batalhão de Engenharia de Construção. Em Rondonópolis se faz presente o 18º Grupo de Artilharia de Campanha. Em Cáceres o 2º Batalhão de Fronteira, que é subordinado à 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira, de Corumbá, mas que para efeito de segurança integrada age em sintonia com a brigada cuiabana. Além das unidades acima citadas o 58º Batalhão de Infantaria Motorizado de Aragarças (GO) tem área circunscricional no Vale do Araguaia.
Mesmo em se tratando de país sem inimigos em potencial, que adota política de neutralidade nos conflitos internacionais, que não faz guerra de conquistas e que respeita a autodeterminação dos povos, o Brasil precisa manter em prontidão efetivo militar preparado para atuar em defesa de seus interesses internos e também para o combate ao narcotráfico que a cada dia ganha mais força e poder.
Localizado na área central do continente e vizinho da Bolívia que é um dos centros mundiais de produção de cocaína, Mato Groso precisa aumentar seu poderio na luta contra os barões do pó. Por ser a principal fronteira de expansão territorial do agronegócio, o Estado depende das Forças Armadas para conter a farra do desmatamento ilegal do cerrado e das florestas.
Desde o ano passado Mato Grosso aguarda com muita expectativa a instalação de um batalhão do Exército em Sinop, para atuar naquele e nos demais municípios do Nortão e também no médio norte. Como forma de contribuição à prefeitura anfitriã doou uma área com mais de 75 hectares para a construção do aquartelamento e da vila militar.
Sexta-feira, em Sinop, o general-de-exército João Francisco Ferreira, titular do Comando Militar do Oeste, jogou um balde de água fria na expectativa mato-grossense. O general revelou que não há data previsível para o início das obras porque o Exército não tem dotação orçamentária para tal finalidade e, em outras palavras, explicou que será preciso o estabelecimento de convênios do Ministério da Defesa com outros ministérios, para (que a construção) saia “num prazo não muito longo”.
O Brasil tem grandes gargalos e enfrenta problemas nas áreas de educação, saúde, saneamento, pesquisa, transporte (principalmente aéreo e ferroviário) e vê o crime organizado se fortalecer ocupando atividades econômicas a ponto de ameaçar a institucionalidade. Brasília precisa entender que manter acanhada presença militar em Mato Grosso é abrir caminho para a criação de Estado paralelo.
Manter acanhada presença militar em Mato Grosso é abrir caminho para a criação de Estado paralelo.
DIÁRIO DE CUIABÁ

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QUARTEL DO EXÉRCITO NO "NORTÃO" DO MT: TUDO CERTO, NADA RESOLVIDO.

ALEMÃO: EXÉRCITO PRENDE SUSPEITOS DE ROUBO.

Três suspeitos de roubo são presos pelo Exército no Alemão
Com eles, foram encontrados produtos de uma loja de material de construção
Três homens suspeitos de roubar uma loja de material de construção no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, foram presos por militares da Força de Pacificação, na tarde da última sexta-feira (27).
Jonismar José de Carvalho, de 32 anos, Rodrigo da Silva Valdevino, de 26, e Alex Sandro Diniz, de 23, foram perseguidos por homens do Exército dentro de um carro na localidade das Casinhas.
O material roubado foi recuperado e os suspeitos, que estavam desarmados, foram levados para a Delegacia da Penha (22ª DP). O Complexo do Alemão, que era uma espécie de quartel-general da maior facção criminosa do Rio foi ocupado pelo Exército em novembro do ano passado.
R7

28 de maio de 2011

FUNK NA CASERNA: UM SARGENTO-AVÔ ENVERGONHADO.

Funk na caserna: "Meu neto jamais quis ferir a pátria", diz avô de soldado flagrado em vídeo
Em Dom Pedrito, atitude de militares dançarinos é reprovada

Carlos Etchichury | carlos.etchitchury@zerohora.com.br
Policial dedicado, Oliveira busca forças para superar o golpe - Emílio Pedroso / Agencia RBS
O clima é de velório na residência do sargento aposentado da Brigada Militar Alvino Garcia de Oliveira, 72 anos, um dos orgulhos da fronteiriça Dom Pedrito, município de 40 mil habitantes. Policial dedicado, militar cioso de seu ofício, tio Alvino, como as milhares de crianças e adolescentes que participaram de suas palestras sobre educação no trânsito o conhecem, busca forças para superar um golpe. O único neto homem dele, um adolescente de 18 anos, criado como filho desde os primeiros anos de vida, é um dos nove militares flagrados dançando ao som do Hino Nacional no ritmo do funk.
— Eu quero que o povo do Rio Grande e do Brasil saiba que foi um momento de fraqueza desses meninos. Meu neto respeita o Exército. Jamais quis ferir a pátria — desabafa Alvino.
Acompanhado da mulher, a inconsolável Aida Celina da Cunha Oliveira, 67 anos, tio Alvino recebeu Zero Hora quando o neto não estava em casa. Temeroso, o jovem prefere não se manifestar. As imagens dele, fardado, com outros recrutas na 3ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizado chocaram a família. Com a voz embargada, Aida se desculpa:
— Não tenho o que dizer. O senhor me perdoe.
A tristeza dos Oliveira é compreensível. Alvino é daqueles homens obstinados pela profissão, respeitador da hierarquia, defensor da disciplina. Em sua residência de alvenaria, nas imediações do campo do Cruzeiro, faltam paredes para tantas condecorações. Uma delas, a Medalha de Serviço de Policial, foi concedida pelo ex-governador Pedro Simon. Seu único filho, sargento como ele, é considerado um dos policiais mais caxias da região. Tolerava-se, portanto, o envolvimento de qualquer um dos 112 recrutas engajados em março no desrespeito cívico, menos o neto de Alvino:
— Eu espero que o Exército os perdoe, porque foi um ato infantil. Mas aconteça o que acontecer, vou estar ao lado do meu neto.
ZERO HORA

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 Comento:
O fato, claramente, está sendo superdimensionado.  Que o respeito aos Símbolos Nacionais é um dos mais importantes valores militares, ninguém discute. A repercussão do vídeo contribui,  é óbvio, para desgastar a imagem do Exército. O ocorrido enseja, evidentemente, uma sanção disciplinar.
Mas, e há sempre um mas em tudo, a apuração precisará levar em conta o contexto, sob pena de transformar recrutas em  criminosos.
Afinal, trata-se de jovens de 18 e 19 anos, com menos de quatro meses de serviço militar.  Não se pode cobrar deles uma maturidade que muitos profissionais não têm. Quantas bobagens desse tipo ocorrem nos alojamentos dos quartéis Brasil afora, sem maiores consequências? 
Aí, o Comandante da 3ª Companhia de Engenharia, pressionado e, certamente, assustado com a repercussão do caso, resolve, de imediato, instaurar um IPM para apurar um fato que, em si, poderia ser punido com uma simples detenção disciplinar de meia dúzia de dias.
É a mídia pautando (mais uma vez) os milicos.
 

SOLDADO QUE TERIA SIDO ABUSADO ESTÁ SOB AMEAÇA, DIZEM FAMILIARES

“Meu filho está com medo e sob ameaça”, diz pai de soldado supostamente estuprado
Quatro militares estariam envolvidos na agressão ocorrida em quartel no RS

O pai do soldado de 19 anos que diz ter sido estuprado dentro do quartel de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, afirmou que o filho sofreu ameaças. O militar está internado no hospital de guarnição do Exército.
- Ele tá com medo, tá bastante amedrontado. Perguntei se tinham ameaçado ele (sic) e ele disse que sim.
Segundo relato dos familiares, quatro militares estariam envolvidos no abuso, que teria ocorrido em 17 de maio. De acordo com a acusação, enquanto um segurava a vítima, outros três teriam praticado o ato. A família do militar, que serve no quartel Parque Regional de Manutenção, registrou denúncia na terça-feira (24).
A mãe do jovem denunciou ainda que, ao tentar falar com o filho no hospital foi ameaçada por um subtenente que alegou desacato.
Segundo o advogado da família, Lauro Bastos, a mãe do soldado não pôde permanecer com o filho no quarto.
O defensor relatou também que, ao buscar informações sobre a situação do militar, teria sido informado de que o jovem fez exames de sangue que indicaram que ele é soropositivo.
Segundo o advogado, no entanto, outros dois exames deram resultado negativo. A assessoria de comunicação do Exército informou que o inquérito militar foi aberto um dia após o suposto abuso.
R7
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General fala em cooperação para instalar Exército em Sinop
Cleverton Neves

O Exército não tem disponibilidade orçamentária para construir o quartel em Sinop, pelo menos a curto prazo. A explicação foi feita, no final da manhã, pelo comandante Militar Oeste (CMO) general João Francisco Ferreira. Mas ele deixou claro que será implantado batalhão que terá abrangência em toda a região Norte e Médio Norte. Sem dar prazo, alegou falta de recursos e declarou que analisa cooperação entre os ministérios para viabilizar a estrutura. "Não posso prever exatamente, quando isso vai acontecer [implantação] porque depende, evidentemente, do orçamento do Exército Brasileiro, que muitas vezes não comporta, de imediato, a instalação de uma unidade militar. Acreditamos que com a cooperação entre os vários ministérios, possamos num prazo não muito longo, chegar a essa meta, de estabelecer aqui, uma organização militar no nosso Exército", declarou o comandante. Não foi mencionada estimativa de quanto seria necessário investir.
Ferreira disse que ainda não há cronograma para implantação e salientou que o maior custo seria com a concretização das instalações. Ainda não há projeto. "Não [há projeto] porque seria de engenharia, que tem ser confeccionado por um órgão de engenharia que nós temos, e que faz isso. Mas ele só pode fazer um projeto depois de definido, qual vai ser a unidade. Temos vários tipo: unidade de infantaria, de cavalaria, batalhões, companhias". A modalidade para Sinop ainda não foi definida.
Conforme Só Notícias já informou, a prefeitura doou área de 758,683 mil metros quadrados (equivalente a 75 hectares), entre o espaço destinado para a vila militar (para residências de oficiais) e quartel. "Nós temos o fornecimento do terreno da prefeitura e a vontade firme do Exército, de colocar tropas aqui na área, mas não temos ainda, condições orçamentárias que permitam fazer isso", reiterou.
A instalação do Exército em Sinop foi definida em dezembro do ano passado com previsão de ser construída também vila militar para abrigar cerca de 800 homens.
Esta tarde, o comandante deve se reunir com representantes do Ibama, Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Polícia Federal e Força Nacional para tratar sobre a ação integrada contra o desmatamento ilegal na região Norte do Estado. Recepcionaram o comandante o prefeito Juarez Costa, vice Aumeri Bampi, secretário de Governo Mauri Rodrigues, entre outras autoridades. Também estão na cidade, os generais Bernardes, da 13ª brigada de infantaria motorizada, e Stumph, chefe de operações.
SÓ NOTÍCIAS

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SOLDADOS DA PAZ SÃO HOMENAGEADOS EM BRASÍLIA

Peacekeepers receberam homenagem por trabalho em favor de um mundo fraterno


O mundo está orgulhoso do trabalho desenvolvido pelos peacekeepers “em prol da proteção de nossos de nossos irmãos mais vulneráveis e da construção de um mundo fraterno, justo e equilibrado”. Esta foi a mensagem do ministro da Defesa, Nelson Jobim, em Ordem do Dia lida durante solenidade que comemorou o Dia Internacional dos Peacekeepers, nesta sexta-feira (27/05), no Setor Militar Urbano, em Brasília.
Ainda no evento, o ministro interino da Defesa, general Enzo Martins Peri, depositou flores em frente a um capacete azul, que simbolizou os militares brasileiros que morreram em território estrangeiro na luta pela paz. Compareceram à cerimônia o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, o chefe do Estado-Maior Conjunto da Defesa, general José Carlos de Nardi, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito e o comandante interino da Marinha, almirante Luiz Umberto de Mendonça. O general Enzo substituiu o titular da pasta, ministro Nelson Jobim, que se encontra participando da Conferência dos Ministros de Defesa da América do Sul, em Buenos Aires.
Os peacekeepers desfilaran juntamente com tropas da Marinha, Exército e Aeronáutica. Representantes diplomáticos de nações que contribuem com as ações de paz da ONU também compareceram para assistir ao desfile e participar das homenagens aos peacekeepers.
Atualmente, existem 2249 peacekeepers brasileiros em missões da ONU em todo o mundo. A última missão em que peacekeepers brasileiros foram chamados a atuar foi a Força-Tarefa Marítima, aprovada pelo Ministério da Defesa, em janeiro deste ano, composta por 10 oficiais e praças da Marinha brasileira, unidade que integra a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil). A maior missão de paz de que o Brasil participa é a Missão para a Estabilização do Haiti (Minustah), iniciada em 2004. Atuam no Haiti, hoje, 2166 militares brasileiros.
Jobim fez referência aos resultados do trabalho dos peacekeepers. “Tropas da ONU têm salvado inúmeras vidas e produzido resultados tangíveis. Muitos países estão hoje em situação mais estável por causa de seus esforços, incluindo Namíbia, El Salvador, Moçambique, Angola, entre outros”, disse Jobim, na mensagem.
DEFESA

REAJUSTE DOS MILITARES: DILMA REPETE LULA E VAI ESCALONAR AUMENTOS ENTRE 2012 E 2014

Reajuste para Forças Armadas será escalonado entre 2012 e 2014

MARCO AURÉLIO REIS
O governo Dilma Rousseff discute internamente reajuste para praças e oficiais das Forças Armadas. Os estudos relativos ao aumento estão sendo preparados para o anúncio vir logo depois do descontigenciamento do Orçamento, agora apertado pelo galope da inflação deste início de ano. “Dilma ouviu do Lula o conselho que o melhor é apresentar um reajuste escalonado para período entre 2012 e 2014. E ela já sinalizou que vai segui-lo”, revela um oficial .
Com a estratégia do aumento em parcelas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tirou da agenda política os protestos de mulheres de militares que, com panelaços e apitaços, conseguiram chamar a atenção da sociedade para os valores dos soldos dos quartéis, bem abaixo dos salários pagos, por exemplo, aos policiais federais.
“Na fronteira, militares das Forças Armadas e policiais federais atuam em parceria. Correm os mesmos riscos e cumprem funções semelhantes”, completa o oficial, destacando esse ser um dos argumentos mais aceitos contra o abismo salarial entre as duas categorias.
Esse mesmo oficial lembra que para este ano está na fila o pagamento da dívida de 28,86%, devida a praças e oficiais até major. “Depende apenas do fim do aperto orçamentário”, conta.

DIREITO RECONHECIDO
A diferença da vantagem de até 28,86% se arrasta desde o governo Itamar Franco. Ela está garantida por decisão do Supremo Tribunal Federal e pela Súmula 47 da Advocacia Geral da União. O indicativo é incorporar percentuais devidos aos soldos, mas o aperto no orçamento atrapalhou os planos.

LIÇÃO DE LULA
A ideia do reajuste escalonado surgiu em 2007 no governo Lula. Iniciado em janeiro 2008, o pagamento foi concluído no ano passado. O maior vencimento ( almirante-de-esquadra) foi a R$ 8.330.

136% MENOR
Os R$ 8.330 de soldo pagos aos almirantes-de-esquadra e seus pares no Exército e Aeronáutica são 136% inferiores aos R$ 19.699,82 que recebem merecidamente delegados e peritos no topo da carreira na Polícia Federal.

VOZ ÀS MULHERES
A diferença salarial faz Ivone Luzardo, líder do movimento das mulheres de militares, dizer que o reajuste em estudo não pode ser minguado. “Não aceitaremos novo cala-boca. Hoje os soldos de nossos maridos são inferiores, inclusive, aos dos PMs de Brasília”, protesta.

CORDA NO PESCOÇO 
Ivone antecipou à Coluna que o movimento das mulheres já se organiza para voltar a pedir nas ruas um aumento adequado: “Espero só que não demore. Estamos todos com a corda no pescoço”.
O DIA ON LINE

STF NEGA HABEAS CORPUS A MILITAR PROCESSADO POR NÃO DECLARAR TEMPO DE SERVIÇO ANTERIOR

Militar processado por declarações falsas tem liminar negada

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou liminar no Habeas Corpus (HC) 108402, em que A.L.S. pretendia anular a ação penal em trâmite na Justiça Militar. Ele responde pelo crime de declaração falsa (artigo 312 do Código Penal Militar), que prevê reclusão de até cinco anos.
No caso, ao ingressar no Exército para serviço temporário, A.L.S. preencheu declaração padrão afirmando que não teria prestado serviço público anterior que pudesse influir na sua contagem de tempo de serviço no Exército.
De acordo com a acusação, ele teria feito a declaração para “permanecer nas fileiras do Exército por período superior ao permitido por lei, em prejuízo da Administração Militar.”
Em sua defesa, o acusado argumenta que a própria juíza-auditora, inicialmente, rejeitou a denúncia por entender que o acusado, ao assinar as declarações, entendeu que se tratava de declaração de serviço público civil e não de serviço militar, pois apresentou, na mesma ocasião de seu ingresso como militar temporário, declaração do Comando da Aeronáutica de que havia servido às Forças Armadas anteriormente.
Ele alega sofrer constrangimento ilegal em virtude da ausência de justa causa da ação penal. Por essa razão, pediu liminar para suspender os efeitos da decisão do Superior Tribunal Militar que, ao receber a denúncia, determinou o retorno dos autos para o processamento da ação penal. No mérito, pede a cassação dessa mesma decisão e o trancamento da ação penal.
Ao negar a liminar, o ministro Dias Toffoli destacou que esse tipo de decisão provisória em habeas corpus é uma medida excepcional e se justifica apenas se houver ilegalidade flagrante ou constrangimento ilegal.
Para ele, não é o caso deste processo, uma vez que não há indicação de que o acusado esteja na iminência de sofrer restrição à liberdade de ir e vir. “Ele está solto e não há ordem de prisão contra ele”, disse.
Além disso, o relator observou que a decisão do STM está “suficientemente motivada” e não caracteriza ilegalidade, abuso de poder ou teratologia que justifique o deferimento da liminar.
STF/CORREIO DO BRASIL

GENERAL FALA SOBRE COPA, OLIMPÍADA E NARCOTRÁFICO

General descarta atos radicais na Copa
Em passagem por Bauru, Peternelli Júnior fala sobre estratégias de segurança durante dois grandes eventos esportivos no Brasil

Mariana Cerigatto
O Brasil se prepara para receber dois grandes eventos esportivos: a Copa do Mundo em 2014 e, num intervalo de apenas dois anos, as Olimpíadas, em 2016. Por mais que o País não seja ligado a movimentos extremistas, como ficará a segurança nesta época, na qual diversas autoridades internacionais, turistas e outras personalidades passarão por aqui? Diante da visibilidade internacional, há chances do Brasil se tornar alvo de ataques que usam da violência extrema, como o terrorismo?
Para o novo comandante da 2ª Região Militar (2ª RM), general Roberto Sebastião Peternelli Júnior, não. Ele descarta eventuais ataques que usam da violência, até os mais extremos, como atos de terrorismo, mesmo nos períodos em que o País estará mais “exposto” internacionalmente.
“O que pode acontecer é um determinado grupo querer chamar atenção para uma causa que defende e aproveitar-se de um evento mundial para aparecer”, comenta.
Peternelli detalhou as estratégias de segurança durante visita na manhã de ontem a Bauru. O general, que recentemente assumiu o comado da 2ª RM, visitou a 6ª Circunscrição de Serviço Militar (6ª CSM) e esteve no Jornal da Cidade.
Peternelli é de Ribeirão Preto e está no Exército há mais de 41 anos, sendo que nos últimos anos esteve à frente do Comando de Aviação do Exército, em Taubaté (SP).
Para Peternelli, o Brasil está longe de sofrer ataques terroristas. “Certos movimentos envolvidos com o terrorismo não atingem o Brasil, pois aqui você percebe que convive em harmonia uma diversidade de raças e religiões”, ressalta.

Estratégias
A segurança desses grandes eventos é pensada de forma estratégica e em conjunto com vários órgãos de segurança, conforme destaca Peternelli. Ele afirma que o Exército Brasileiro detém equipamentos e a estrutura necessária e que está preparado para enfrentar eventuais problemas.
“Diante de grandes eventos, uma das obrigações é que se tenha uma estrutura de artilharia antiaérea adequada. Contudo, a proteção vai além do Exército, é bem abrangente”, comentou.
O comandante indica que o trabalho de segurança na Copa e Olimpíadas envolve a atuação das polícias Militar, Civil, Federal, do Trânsito e Rodoviária, além de profissionais de saúde.
“Frente a uma maior movimentação de pessoas nos aeroportos e hotéis, temos que pensar em proteger o cidadão brasileiro e também os turistas que desembarcarão aqui em peso, assim como delegações e autoridades. Contaremos com escoltas, sistemas de monitoramento e inteligência, sempre pensando em nos antecipar ante os problemas. A própria mídia, que irá cobrir os eventos, ajuda a identificar necessidades de segurança”, salientou.

‘Narcotráfico é um problema da sociedade’
Para o novo comandante da 2ª Região Militar (2ª RM), general Roberto Sebastião Peternelli Júnior, o Exército é bastante responsabilizado pela sociedade por combater o narcotráfico.
“Contudo, o narcotráfico é um problema não só do Exército, mas de toda a sociedade brasileira. O Exército é um dos componentes que podem ajudar a controlar a entrada de drogas no País, mas o combate é responsabilidade de toda a população, autoridades e demais setores envolvidos”, frisa.
Segundo o general, há um forte discurso que critica a entrada de entorpecentes no País, mas deixa de considerar a conscientização do consumo dessas substâncias.
“Por exemplo, se critica a existência do tráfico no Rio de Janeiro, como no Morro do Alemão. Mas lá só tem arma e dinheiro porque tem gente que vai comprar a droga”, observa.
Diante do combate ao narcotráfico, Peternelli ressalta a participação do Exército, como no morro do Alemão, e comenta sobre o processo de modernização das Forças Armadas através do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que visa aperfeiçoar a proteção das fronteiras do País, como na Amazônia. A expectativa é que o sistema deva ser implantado em três etapas até estar concluído, em 2019.
“Entretanto, o projeto do Sisfron, por si só, não vai solucionar o problema. Ele é um projeto que permite uma presença mais efetiva do Exército em certos locais, possibilita transportar mais rapidamente tropas até essas fronteiras, mas existem formas muito variadas de entrar e sair com droga no País”, enfatiza.
“Não podemos somente pensar na fiscalização das fronteiras, mas em quem consome o entorpecente. Se tivermos a conscientização do consumidor, o problema das drogas pode ser minimizado nas fronteiras”, avalia.
JC NET

EXÉRCITO DE ISRAEL TEM SUA PRIMEIRA GENERAL MULHER


As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) elevaram pela primeira vez na História uma mulher ao posto de general. Orna Barbivai, de 49 anos, foi indicada pelo chefe do Estado-Maior, Benny Gantz, para assumir o Departamento de Recursos Humanos do Exército. Seu nome já foi aprovado pelo ministro da Defesa, Ehud Barak.
Natural da pequena cidade israelense de Gedera, Orna é casada e tem três filhos. Ela começou sua carreira militar em 1981, tendo exercido diversos cargos na área de recursos humanos.
- Estou muito emocionada. Estamos nos prepando para um grande desafio - afirmou a general.
O GLOBO

SOLDADO DO EXÉRCITO É PRESO COM 87 KG DE MACONHA!

Soldado do exército é preso em MS levando 87 kg de maconha para SP
Flagrante aconteceu durante barreira da Polícia Federal em rodovia.
Droga estava nas rodas de caminhonete conduzida pelo militar.

Ricardo Campos Jr.
Um soldado do Exército de 23 anos foi preso durante a tarde desta sexta-feira (27) transportando aproximadamente 87 quilos de maconha dentro das rodas de uma caminhonete. O flagrante aconteceu durante barreiras de rotina da Polícia Federal (PF) na rodovia que liga Amambai a Campo Grande, trecho localizado na fronteira com o Paraguai, distante aproximadamente 342 quilômetros da capital.
Segundo informações da Polícia, o jovem ficou nervoso durante a abordagem e provocou a desconfiança dos agentes. A droga, que estava acondicionada em tabletes dentro dos quatro pneus, havia de desprendido e o movimento do veículo fez com que ela fosse triturada.
O rapaz, de acordo com a PF, confessou que levaria o entorpecente até Sorocaba, em São Paulo, onde entregaria para um desconhecido.
Segundo a Polícia, o militar servia no 17º Regimento de Cavalaria Mecanizado de Amambai (17º RCMec) e também no destacamento em Coronel Sapucaia, município a 380 quilômetros de Campo Grande. Ele foi levado para o 11º Regimento de Cavalaria Mecanizado em Ponta Porã, onde ficará à disposição da justiça.

ARQUIVOS DO PERÍODO MILITAR SÃO CONSIDERADOS PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE

Arquivos são considerados patrimônio da Humanidade
Arquivos da ditadura militar brasileira agora fazem parte da “memória do mundo”. Essa é a segunda vez que um projeto brasileiro é aprovado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), tornando-se patrimônio da humanidade.
O projeto apresentado pelo Brasil “Rede de informações e Contrainformação do Regime Militar no Brasil (1964-1985)” foi aprovado pelo Comitê Consultivo Internacional do Programa Memória do Mundo (MoW – Memory of the World), numa reunião ocorrida em Manchester (Reino Unido), no período de 22 a 25 de maio.
Criado pela Unesco em 1992, o programa tem como objetivo preservar e difundir amplamente documentos, arquivos e bibliotecas de grande valor mundial, buscando impedir, assim, que o patrimônio da humanidade seja esquecido.
A vitória da candidatura do Brasil garante visibilidade mundial a esses importantes acervos, contribuindo para a sua preservação na medida em que chama a atenção do poder público e da sociedade brasileira para a necessidade de proteger e tornar disponíveis para consulta os arquivos do período do regime militar.
PORTAL BRASIL/CORREIO DO ESTADO

OFICIAIS DO EXÉRCITO ACUSADOS DE PECULATO SÃO ABSOLVIDOS PELO STM

Tribunal confirma absolvição por inexistência de fato criminoso
O Superior Tribunal Militar confirmou a absolvição de três militares denunciados por peculato. Registros contábeis equivocados no recebimento e na destinação de gêneros alimentícios, no Depósito de Subsistência de Santa Maria (DSSM), no Rio Grande do Sul, levaram um oficial coronel, um capitão e um major do Exército a responderem pelo crime de peculato doloso, de acordo com o artigo 303 do Código Penal Militar (CPM).
Em 2002, toneladas de alimentos foram dadas como desaparecidas, levantando a suspeita de desvio de produtos, ou de comercialização criminosa paralela, embora não se tenha comprovado processualmente qualquer das hipóteses. Em 2010, o Conselho Especial de Justiça absolveu, por unanimidade, os denunciados, por não haver provas da existência de fato criminoso.
Por unanimidade, os ministros do STM acataram tese da Procuradoria Geral da Justiça Militar, confirmada pelo relator, ministro Raymundo Nonato de Cerqueira Filho, de que na realidade houve um equívoco no controle de materiais, na conferência e na distribuição de gêneros alimentícios, pelo “excesso” de zelo no cumprimento da obrigação de distribuir prontamente os alimentos, que muitas vezes não eram contabilizados. Com base no parecer da PGJM, não houve comprovação de que os denunciados efetivamente se apropriaram ou revenderam as mercadorias.
O comando superior, notificado das irregularidades, procedeu às apurações encaminhando o caso ao Ministério Público, em meados de 2007. A primeira instância da Justiça Militar afastara a punibilidade dos envolvidos pela prescrição do delito, e em tomada de contas especial promovida pelo Tribunal de Contas da União ficou atestada apenas a inabilidade contábil-administrativa da unidade militar, ensejando pagamento de multa.
Sanados os erros na aplicação de normatização operacional dentro do sistema gerencial SIAPE (que controla as ações de compra, verificação e distribuição do governo federal), todas as ações de registro e controle foram validadas, não caracterizando desvio de recurso público.
Na apelação apresentada ao Superior Tribunal Militar, o Ministério Público pedia a desclassificação do crime de peculato doloso, e se cabível, apenas a aplicação do artigo 324 do Código Penal Militar, que prevê pena pelo descumprimento de regras que causem prejuízo à administração militar, no caso apontada pela desorganização contábil.

27 de maio de 2011

POLÊMICA NO RS: SOLDADOS CRIAM VERSÃO FUNK DO HINO NACIONAL

Vídeo polêmico: soldados criam versão funk do Hino Nacional
Imagens de quartel de Dom Pedrito pararam na internet e renderam inquérito militar a grupo

Marina Lopes | marina.lopes@zerohora.com.br


Um minuto e 25 segundos de vídeo foram capazes de colocar o único quartel de Dom Pedrito, na região da Campanha do Rio Grande do Sul, no alvo dos principais comentários da cidade de 40 mil habitantes. As imagens mostram seis soldados — a maioria de 18 anos — da 3ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada cantando e dançando o Hino Nacional no ritmo do funk. As imagens teriam sido gravadas dentro da unidade.
A gravação, que teria sido feita no início da semana, ficou postada na internet por 15 horas. Um inquérito policial militar foi aberto para investigar o caso. Na cidade, também teriam circulado boatos de que o grupo estaria preso no quartel. A informação da prisão foi negada.
O comandante da unidade, major Vasques Robinson Diorgenes Vasques, garante que a única providência tomada pelo Exército foi abrir o inquérito policial militar para apurar quem foi o autor do vídeo e as circunstâncias em que ele foi feito.
O que diz a lei:
Constituição Federal
É vedada a execução de quaisquer arranjos vocais do Hino Nacional, a não ser o de Alberto Nepomuceno.
Não será permitida a execução de arranjos artísticos instrumentais do Hino Nacional que não sejam autorizados pelo presidente da República, ouvido o Ministério da Educação e Cultura.
É obrigatória a tonalidade de si bemol para a execução instrumental simples do Hino Nacional. O canto dever ser sempre uníssono (a mesma altura).

Código Penal Militar
Praticar o militar, diante da tropa ou em lugar sujeito à administração militar, ato que se traduza em ultraje a símbolo nacional.
Pena: detenção de um a dois anos.
ZERO HORA

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SARGENTO DO EXÉRCITO DESAPARECE EM RIO DA AMAZÔNIA

Buscas pelo sargento do exército desaparecido continuam no Juruá

Mais de 40 homens do Exército e do Corpo de Bombeiros estão envolvidos nas buscas, além de uma aeronave e 11 embarcações.

O Sargento de infantaria Elias Teixeira Cunha, 30 anos, despareceu durante a travessia do Rio Amônia, após a embarcação em que se encontrava, ter afundado no dia (24), terça feira. O militar retornava da cidade de Marechal Thaumaturgo para o destacamento Especial de Fronteira, daquela localidade, onde está servindo.
No momento, o exército realiza buscas na região, com a finalidade de encontrar o militar. O comando militar da região do 61º BIS informou que uma mega operação de resgate está sendo conduzida com o apoio de cerca de quatro mergulhadores do corpo de bombeiros, 40 militares, 11 embarcações e uma aeronave.
Segundo o exercito, o militar Sgt Elias Teixeira, no momento do acidente encontrava-se dispensado, ou seja, fora do horário de expediente e que a embarcação envolvida era de propriedade civil. 
 O RIO BRANCO
Nota do editor: o 2º Sargento Cunha é da turma de Infantaria da ESA(2001).

HAITI: SARGENTO DO EXÉRCITO FALA COM ORGULHO DA MISSÃO DE PAZ

Sargento tem orgulho da missão de paz
Em meio a aridez dos conflitos, um simples acessório é capaz de sinalizar a proximidade da paz. Fácil justificar o orgulho que leva no peito quem veste a boina azul e, imediatamente, assume sua missão. É o caso do sargento Ozeias Gomes Correia da 6.ª Circunscrição do Serviço Militar de Bauru (6 ª CSM). Para onde quer que vá e independentemente da data, carrega consigo todas as experiências que viveu ao cumprir missão de paz pela ONU, no Haiti.
Neste domingo comemora-se o Dia Internacional dos Mantenedores da Paz. Assim como os colegas, para tornar-se um Boina Azul, Correia passou por treinamento específico oferecido aos voluntários, com orientações sobre como atuar em local de guerra. Eles ajudam a aplicar os acordos de paz, fiscalizam o cessar fogo, patrulham zonas desmilitarizadas, criam zonas de separação entre forças em conflito e procuram suspender as lutas, enquanto os negociadores buscam uma solução pacífica para as controvérsias. Os soldados das forças de paz vestem seus próprios uniformes, identificando-se como integrantes das missões apenas pelas boinas azuis, um tipo de distintivo da ONU.
Com 46 anos e natural de Recife, Correia iniciou sua carreira no Exército Brasileiro em 3 de fevereiro de 1984. Em meados de março de 1986, quando atuava na 2.ª Região Militar (RM), na Capital paulista, foi promovido a cabo do Exército. Na seqüência veio a promoção para sargento. Integrou-se, então, voluntariamente aos “Boinas Azuis” que fazem parte das Missões de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Chegou a Bauru em Julho de 2009 com uma bagagem diferenciada justamente pela experiência de participar de uma missão de paz.
Presenciou situações de tristeza e miséria, inesquecíveis. “Em vários momentos, as situações eram muito tristes. Os relatos daquelas crianças me faziam chorar. Sofriam com a falta de alimentos e a violência que devastava o local. Não tinham o que comer nem onde dormir. A gente ali lutava para que eles conseguissem de volta a paz merecida”, diz o sargento.
 
O contexto
O Conselho de Segurança da ONU autorizou o envio de força militar na missão de paz para garantir a estabilidade no país após a queda do ex-presidente Jean Bertrand Aristide. Durante esta primeira etapa da atuação dos brasileiros, a missão da ONU buscou consolidar um efetivo que substituísse a Força Multilateral Interina (MIF), formada por Estados Unidos, Canadá, França e Chile.
Sob o comando inicial do general brasileiro Augusto Heleno, a missão no Haiti enfrentou um quadro incompleto de militares previstos pela ONU.
Isso dificultava a atuação nas áreas mais críticas do país, onde gangues, rebeldes e grupos armados mantinham conflitos permanentes com civis e com a Polícia Nacional haitiana.
Na época, a morte dos dois soldados da Minustah fizeram as primeiras baixas desde que as tropas foram enviadas. Os conflitos entre os grupos armados e a Polícia Nacional eram constantes.
O governo brasileiro fez atuações junto ao Conselho de Segurança da ONU para aumentar o efetivo militar no Haiti. Também fez pedidos de ajuda internacional para projetos de infra-estrutura, cooperação internacional e visitas do próprio ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, para avaliar a situação política pré-eleitoral no país.

Primeiros resultados
Segundo informações pesquisadas pela reportagem do JC, nessa época entre 2004 e 2008. o Exército Brasileiro passou a ser uma das principais fontes de confiança dos haitianos, em conseqüência do trabalho pacificador realizado em Cite Solei, uma das regiões mais pobres e violentas do país.
O restabelecimento da paz no bairro de 300 mil habitantes na capital haitiana, Porto Príncipe, foi consolidado exatamente quatro anos após a queda do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide, deposto em 29 de fevereiro de 2004 em uma onda de violência que varreu o país.
Reduto de grupos armados que lutavam pela volta de Aristide, Cite Solei foi alvo de uma série de operações comandadas pelo Brasil no início de 2007, prendendo ou matando mais de 500 criminosos. Em janeiro de 2008, a organização de ajuda humanitária Médica Sem Fronteiras deixou Cite Solei, anunciando que ali não era mais “região de conflito” e que havia seis meses que não atendia feridos por tiros em seu hospital.
Entre os de 1.300 soldados brasileiros que participava do efetivo enviado ao Haiti, estava o sargento Correia, ajudando na missão de paz.
“Tínhamos o dever de saber se as ações estavam surtindo efeito, aconteceram momentos em que mesmo com os uniformes, éramos alvejados por haitianos que não aceitavam a missão de paz. O povo não tinha nada, mas existiam armas e fuzis por toda a parte. É claro que aí vinham a miséria, a fome e o sofrimento daquele povo, e nós estávamos ali voluntariamente para garantir que a paz voltasse a existir, pelo menos com relação aos ataques”, conclui Correia.
JCNET

EXÉRCITO FAZ PESQUISA NA RODOVIA ANCHIETA, EM SÃO PAULO

Exército faz pesquisa nacional de tráfego na Anchieta
Mil veículos são abordados por dia junto ao Cotia-Pará

Melchior de Castro Jr
 Rodrigo Fernandes
Termina à meia-noite desta sexta-feira (27), a Semana Nacional de Pesquisa de Tráfego, realizada na altura do km 57 da Rodovia Anchieta, ao lado do Parque Ecológico Cotia-Pará, em Cubatão. Desde o último sábado (21), 60 militares da Bateria Comando da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, de Guarujá, e do 2º Grupo de Artilharia Antiaérea, de Praia Grande, estão levantando informações junto aos motoristas que passam pela estrada que liga a Região Metropolitana da Baixada Santista à Capital. Os dados servirão de base para o Plano Nacional de Logística e Transporte.
 Rodrigo Fernandes
De acordo com o capitão Antônio Carlos Macarths Lucena Junior, responsável pelos trabalhos em Cubatão, a pesquisa está sendo realizada em 22 pontos do País. A ação foi vialibizada por intermédio de parceria do Exército Brasileiro com os ministérios da Defesa e dos Transportes. A Prefeitura de Cubatão apóia os trabalhos cedendo as instalações do Horto Municipal, localizado no Cotia-Pará, para alojamento dos militares.
Apesar do elevado movimento – cerca de mil motoristas são abordados pelos militares diariamente no posto de Cubatão – não foram registrados incidentes até o final da manhã de quinta-feira (26). Ao serem parados, os motoristas geralmente imaginam que se trata de fiscalização de tráfego e são surpreendidos com a pesquisa que levanta a origem/destino do veículo e, no caso de caminhões, qual o tipo de carga. A última pesquisa desse tipo foi realizada em 2005.
CUBATÃO - SITE OFICIAL

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