A Casa Branca referiu estar ciente de que a Coreia do Norte lançou um míssil balístico de médio porte
A Coreia do Norte confirmou, este domingo, ter disparado "com sucesso" um míssil balístico, noticiou a agência estatal norte-coreana KCNA.
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, assistiu ao lançamento do novo míssil balístico de "médio alcance" Pukguksong-2 (Estrela Polar-2, em português), adiantou a KCNA, sem avançar mais detalhes sobre quando se realizou o ensaio.
De acordo com a KCNA, Kim Jong-un aprovou o desenvolvimento do Pukguksong-2 "para ser utilizado" e qualificou-o como "uma arma estratégica bem-sucedida".
Este míssil, também conhecido como KN-15, é um projétil de médio alcance que foi lançado pela primeira vez pela Coreia do Norte em 12 de fevereiro.
O disparo tinha sido anunciado pelo Estado-Maior das Forças Armadas da Coreia do Sul. "A Coreia do Norte disparou esta tarde [domingo] um projétil não identificado em Pukchang na província de Pyongyang Sul", referia um comunicado daquela entidade.
Segundo o governo da Coreia do Sul, o exército norte-coreano disparou no domingo o míssil em direção a oriente desde um local perto de Pukchang, na província de Pyongan do Sul, às 16:59 locais (08:59 em Lisboa). O míssil alcançou "uma altitude máxima de 560 quilómetros e percorreu uma distância de 500 quilómetros".
Entretanto, a Casa Branca referiu estar ciente de que a Coreia do Norte lançou um míssil balístico de médio porte.
Funcionários da Casa Branca que acompanham o presidente norte-americano, Donald Trump, numa viagem à Arábia Saudita, indicaram que o sistema, que foi testado pela última vez em fevereiro, tem um alcance menor do que os mísseis lançados nos testes mais recentes da Coreia do Norte.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) marcou para terça-feira uma reunião de urgência sobre a Coreia do Norte.
O anúncio foi feito hoje pela missão do Uruguai, que preside ao Conselho de Segurança durante o mês de maio.
A reunião foi convocada a pedido dos Estados Unidos, do Japão e da Coreia do Sul, precisou a missão uruguaia.
Jornal de Notícias/montedo.com