Nota do editor:
Por erro de digitação, constou inicialmente o índice de 15% na manchete. Já foi corrigido para 25%. Como diria Cid Moreira: desculpem a nossa falha.
Por erro de digitação, constou inicialmente o índice de 15% na manchete. Já foi corrigido para 25%. Como diria Cid Moreira: desculpem a nossa falha.
General Villas Bôas, Comandante do Exército |
Uma coisa é inegável: desde que assumiu o comando, o General Villas Bôas tem dados passos importantes para abrir canais de contato direto com os integrantes da Força Terrestre, da ativa e da reserva. É evidente que a estrutura hierárquica inibe quase que totalmente a adoção de uma postura menos formal, mas, comparados aos oito anos de completo mutismo do General Enzo, as contidas manifestações do novo comandante soam aos fardados como eloquentes discursos.
O maior exemplo desse esforço é o quadro 'Comandante Responde', no canal do Exército no YouTube. Entre perguntas escolhidas à dedo e respostas cuidadosas, eis que, de repente, surge uma informação relevante.
Respondendo à um questionamento do Coronel Marco Balbi, Villas Bôas informa que a "expansão salarial" deve ser de 25%, parcelados em quatro anos, contra os 21% concedidos ao funcionalismo público. O comandante diz que houve uma "definição, não anunciada ainda". O general reconhece que o reajuste está num "patamar bem aquém do que nós pleiteamos", mas considera que, diante das dificuldades que o governo vive, representa algum ganho, principalmente em relação aos servidores civis. Esta semana, afirma, os comandantes militares deverão ser ouvidos pelo Ministro da Defesa sobre como será distribuído o percentual de reajuste.