Os bancos privados suspenderam contratação, refinanciamento e portabilidade de crédito consignado para todos os servidores públicos do Executivo Federal. É a primeira medida que afeta diretamente o funcionalismo, após a decisão anunciada semana passada pelo Ministério do Planejamento de suspender por 30 dias (prorrogáveis por mais 30) o acordo de cooperação técnica assinado com o Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previdência Complementar (SINAPP) e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC). A suspensão ocorreu no último dia 13 em função das denúncias apresentadas nas 17ª e 18ª fases da Operação Lava Jato, quando a empresa de software Consist foi alvo de investigação.
Em nota, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) informou que “os bancos estão revendo sua participação no convênio firmado e destacou que as instituições acompanham o caso do ponto de vista técnico, com o objetivo de colaborar com o Ministério do Planejamento na migração para um novo sistema de processamento das folhas de pagamento, garantindo a continuidade do serviço para os servidores”. O Ministério do Planejamento destacou que não há relação entre a pasta e a empresa Consist. O acordo é entre o ministério, o Sinapp e a ABBC.
Coluna do Servidor (O Dia)