Confesso que de há muito estou desiludido com a visão dos militares sobre o seu papel na política brasileira, mas enfim, vamos lá, tentar mais uma vez tocar os 'corações e mentes' da classe fardada.
Desde 2009, venho destacando a importância de que nos entendamos como cidadãos na plenitude, tal qual as demais pessoas que compõem a sociedade. Não somos cidadãos de segunda classe! Somos brasileiros, no pleno gozo de nossos direitos fundamentais.
A carreira militar, se impõe algumas limitações constitucionais, não proíbe que o militar se informe, se esclareça, que busque uma inserção maior na sociedade, fora dos muros dos quartéis. A proibição de filiação partidária não inibe a atuação política, entenda-se aí o vivenciar os problemas da cidade, do estado, do País e participar de ações para sua resolução.
E onde começam essas ações? Começam no bairro em que você mora, na associação que você frequenta, no clube, na igreja, na pelada de futebol, no churrasco de domingo, enfim, bem debaixo do seu nariz, militar.
Vereador? Prefeito? Para quê?
Antes que comecem a pipocar comentários sobre a inutilidade de um prefeito ou vereador quando se fala em avanços aos militares das Forças Armadas, lembro que a força de qualquer parlamentar federal está nas suas bases, no seu município. É lá que tudo começa, e os prefeitos e vereadores são parte fundamental nesse processo.
O início de tudo
Nunca é demais recordar: o movimento dos militares do Quadro Especial - que culminou com a promoção a Segundo Sargento - iniciou-se através de contatos com integrantes da assessoria parlamentar do deputado gaúcho Paulo Pimenta (PT) em Santa Maria, seu principal reduto eleitoral,
Regra do jogo
Politizar-se e participar do jogo democrático é a alternativa para os militares. É isso ou continuar reclamando nos alojamentos da vida, esperando que os chefes - sempre preocupados! - façam algo pela tropa.
Candidatos
Brasil afora, existem dezenas de candidatos a prefeito e vereador oriundos do meio militar. São oficiais e sargentos que tiveram uma carreira nas Forças Armadas e agora pleiteiam um cargo público. Tem algum em sua cidade? Que tal analisar suas propostas? Entrar em contato para saber o que pensa de nossas demandas? Não tira pedaço e não dá cadeia!