19 de julho de 2015

Excessos no amplo direito da Defesa

FREDERICO VASCONCELOS
Jobim e Jaques Wagner
“[E quem disse] que ser ministro da Defesa é saber atirar uma granada?”
A pergunta foi formulada pelo diretor do jornal “Amanhã”, um periódico fictício do livro “Número Zero“, a mais recente obra do escritor italiano Umberto Eco.

A interrogação cai como uma luva diante das imagens acima, de Jaques Wagner (PT) e Nelson Jobim (PMDB), respectivamente, ministro e ex-ministro da Defesa.
Para o cidadão comum, as fotos podem sugerir algumas hipóteses:
  • a) ambos prestaram serviço militar e têm saudades daqueles tempos;
  • b) ambos não prestaram serviço militar e têm inveja da farda;
  • c) ambos pretendem quebrar eventuais resistências dos que usam farda;
  • d) ambos ensaiam manifestações de intimidade com os novos camaradas;
  • e) ambos paisanos procuram demonstrar que lhes é indIferente o uso do terno ou do macacão camuflado;
  • f) ambos querem transmitir à tropa o recado que Rodrigo Janot lançou na nova fase da Lava Jato: “adsumus“.

Ou seja, numa tradução livre do lema dos Fuzileiros Navais: “Estamos aí de prontidão para o que der e vier”.
Folha/montedo.com

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