A cúpula militar encontra-se reunida, numa convocação de emergência. Assim como às vésperas da Redentora, os militares estão à beira da divisão. As divergências são profundas e envolvem a regulamentação da nova amarração do coturno. O principal ponto de discordância é se a primeira volta do cadarço ficará por cima ou por baixo do ilhós.
Fontes militares informaram que as tropas de selva, à revelia do comando, decidiram pelo método de soltura rápida, e usarão o cadarço passando por cima. No Sul, as tropas blindadas optaram por passar o cadarço por baixo do ilhós. Os paraquedistas, por sua vez, exigem a manutenção de seu atado tradicional.
Outro ponto de atrito entre os militares da Amazônia e do Centro-Oeste é que as tropas estacionadas na fronteira com a Bolívia ameaçam usar o brevê de Pantanal, o que não é previsto pelo regulamento de uniformes.
Diante das manifestações generalizadas de indisciplina, a alternativa foi reunir os comandantes para tentar contornar a crise iminente. Espera-se uma manifestação oficial nas próximas horas.
Nota do editor:
É humor!