As armas apreendidas pelas Polícias Militar, Civil e Federal são semidestruídas no 25º BC, em Teresina, e depois levadas para o derretimento em Fortaleza
A sede do 25º Batalhão de Caçadores iniciou na manhã desta terça-feira (4) a destruição de 967 armas provenientes de apreensões pela Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Federal de todo o Piauí. Armas de diversos tamanhos e calibres passarão pelo processo de desmonte durante todo o dia e, posteriormente, serão conduzidas para o derretimento em Fortaleza, no Ceará.
De acordo com o capitão Leonardo Muller, da Polícia Militar do Piauí, as armas que são apreendidas pela Polícia são encaminhadas para o Poder Judiciário atreladas a processos judiciais que, individualmente, relacionam tais objetos a algum crime. “Após o processo ser concluído, o Poder Judiciário envia essas armas ao Exército para serem destruídas e não retornarem às ruas”, explicou o capitão.
Ao chegar ao 25ºBC, cada processo é analisado para verificar numerações e calibres. Em seguida, as armas são semidestruídas, inutilizadas através do amassamento dos canos e armazenadas em um depósito seguro e vigiado.
“Essas armas semidestruídas são enviadas para Fortaleza, porque o Exército tem parceria com uma grande empresa nacional do ramo metalúrgico que derrete esse armamento em um alto-forno e o transforma em uma liga metálica”, contou o tenente Rosil, do 25º BC.
As armas curtas, como pistolas e revólveres, formam o perfil mais comum nos lotes recebidos pelo Exército, mas também são recebidas espingardas e outros tipos. Segundo o tenente Rosil, já houve lotes de até três mil armas enviadas pelo Tribunal de Justiça do Piauí.
“A última destruição aconteceu há, aproximadamente, 30 dias. Levamos duas mil armas para Fortaleza provenientes do Tribunal de Justiça e já estamos negociando a próxima para destruição no final do mês de agosto”, completou.
Jornal Luzilândia/montedo.com