5 de julho de 2017

Ministro da Defesa reforça que FAB combata aviões suspeitos: 'vai levar tiro'

Durante visita a RO, Jungmann enfatizou que todo o espaço aéreo da fronteira está sendo monitorado. No domingo, Fantástico mostrou caça atirando em avião suspeito.
Eliete Marques, G1 Vilhena e Cone Sul
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, ressaltou nesta quarta-feira (5) que a Força Áérea Brasileira (FAB) vai combater qualquer avião suspeito que invadir o espaço aéreo brasileiro. “Nós não admitimos criminosos que queiram trazer drogas e armas às famílias brasileiras. Se não obedecer as ordens da defesa aérea, vai levar tiro de detenção”, frisou Jungmann durante visita em Vilhena (RO).
No último domingo (2), o programa Fantástico, da Rede Globo, mostrou imagens de um caça da FAB atirando contra um avião suspeito na região de fronteira.
Imagens exclusivas mostram caça da FAB atirando contra avião suspeito
A visita a Rondônia foi feita para ressaltar a Operação Ostium, que foi deflagrada no último mês de março e segue por todo o ano com o objetivo de reforçar a vigilância aérea sobre a região de fronteira e combater voos irregulares.
Segundo o ministro, a operação cobre toda a fronteira brasileira, que vai do Rio Grande do Sul (RS) até o Amapá (AP). Foi observado, através de dados, que a fronteira entre Bolívia e Paraguai é onde mais acontecem voos desconhecidos.
Raul Jungmann fala sobre combate de crimes na fronteira (Foto: Eliete Marques/G1) Raul Jungmann fala sobre combate de crimes na fronteira (Foto: Eliete Marques/G1)
Raul Jungmann fala sobre combate de crimes na fronteira (Foto: Eliete Marques/G1)
“Nós temos a maior operação da Força Aérea Brasileira desde a Segunda Guerra Mundial. Só nas fronteiras com Bolívia e Paraguai nós temos um efetivo de 800 homens e mulheres mobilizados e temos mais de 30 aeronaves. Entre a fronteira da Bolívia e do Paraguai, desde que a Ostium começou, houve uma queda de 80% dos voos desconhecidos”, enfatizou.
Conforme Jungmann, durante a operação já foram realizadas três apreensões em aviões, entre elas, os mais de 600 quilos de cocaína em Jussara (GO).
“A nossa determinação é de que o criminoso identificado cumpra as ordens e aterrisse. Se não, nós não vamos vacilar e vamos disparar o tiro de detenção”, salienta.

Abordagem de aeronaves
O ministro explica que os radares estabelecem corredores, que é uma espécie de uma via aérea. Se a aeronave não passa pela via, um Super Tucano sobe imediatamente e entra em contato, mandando que ela desça em um aeroporto pré-determinado.
Caso o piloto não obedeça, é disparado um tiro de advertência para que ele obedeça e siga o Super Tucano.
“Se mesmo assim ele recusar todas as ordens da defesa aérea, e permanecer, ele vai levar tiro de detenção, porque é isso que manda a Lei do Abate, e isso que nós vamos cumprir sem vacilação. Nós não vamos dar mole com criminoso”, conclui.
G1/montedo.com

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