21 de julho de 2016

Na pressão! Após abaixo assinado com 250 mil assinaturas, MPM abre inquérito sobre a morte da onça Juma

Abaixo assinado teve mais de 250.000 apoiadores

Manaus (AM) - A Procuradoria de Justiça Militar em Manaus ouviu no dia 13 de julho dois tenentes que participaram das buscas para captura da onça Juma, abatida em 20 de junho de 2016, no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), em Manaus-AM. O incidente ocorreu após a cerimônia de revezamento da Tocha Olímpica realizada naquela unidade do Exército.
O procedimento faz parte do Inquérito Civil Público instaurado pela PJM Manaus para apurar as circunstâncias da morte da onça. De acordo com informações repassadas pelo Comando Militar da Amazônia, o animal fugiu no momento em que seria transportado do Zoológico do CIGS para o 1º Batalhão de Infantaria de Selva, também em Manaus, organização militar que era responsável por sua guarda.
No ICP, o Ministério Público Militar requereu diligências para esclarecer diversos pontos em relação ao fato: se havia autorização dos órgãos ambientais competentes para a utilização da onça em eventos públicos; se a onça Juma foi treinada para apresentação em cerimônias; quais eram os mecanismos de segurança utilizados pelos militares nessas apresentações; se houve treinamento para uma situação de fuga do animal; quais foram os procedimento de segurança adotados; se existe provimento legal ou regulamentar para a utilização de animais silvestres em eventos militares.
Foi oficiado ao Comando Militar da Amazônia para que produza um relatório detalhando todas as etapas referentes à participação da onça Juma no evento olímpico, do treinamento ao abate. Foi requerida ainda uma relação de todos os militares envolvidos nessa ação. A PJM Manaus quer saber também quantos são e onde estão os animais silvestres utilizados em eventos militares na área de atuação do CMA.
Algumas das diligências requisitadas foram cumpridas, e parte dos militares envolvidos já foram inquiridos, como o comandante do CIGS, o coronel Alcimar Marques de Araújo Martins. O Ministério Público Militar aguarda o fim das providências requeridas para manifestar-se.
MPM (edição Montedo.com)

E se...
Os militares tivessem um décimo dessa capacidade de mobilização?

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