O comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, disse nesta terça-feira (22) aos deputados da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional que os militares sabem que terão que contribuir na futura reforma da Previdência. Mas destacou que é preciso trabalhar com as especificidades das Forças Armadas. O comandante participou de audiência pública do colegiado.
Segundo Villas Bôas, os militares atuam como tripulação de navios por vários meses, distribuem água no interior do Nordeste e lidam com outras situações que não respeitam as jornadas de trabalho dos servidores civis. Ele citou ainda a atuação dos militares nos Jogos Olímpicos do Rio onde um soldado ganhava R$ 30 por dia e um membro da Força Nacional, R$ 550.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que a reforma previdenciária no âmbito das Forças Armadas só deve ser discutida após a dos servidores civis e do INSS.
CÂMARA NOTÍCIAS/montedo.com