31 de janeiro de 2017

Brasil envia aeronaves e militares ao Chile para ajudar no combate aos incêndios

Governo local decretou estado de emergência e pediu ajuda internacional em razão dos incêndios florestais que, segundo Defesa, já deixaram 11 pessoas mortas e destruíram 374 mil hectares.
Por G1, Brasília
O Ministério da Defesa informou nesta segunda-feira (30) que o governo brasileiro enviou neste fim de semana ao Chile aeronaves modelo C-130 Hércules e 28 militares para ajudar o país a combater os incêndios florestais registrados desde as últimas semanas, considerados os piores da história do Chile.
Na última quinta (26), a presidente chilena, Michelle Bachelet, já havia decretado estado de emergência e pedido ajuda a outros países.
Ao todo, segundo a Defesa, 11 pessoas morreram em razão dos 110 incêndios e 374 mil hectares foram destruídos pelo fogo.
Após Bachelet pedir ajuda internacional, o presidente Michel Temer informou, em mensagem publicada no Twitter, ter determinado às autoridades brasileiras que ajudassem o país a combater os incêndios.
Segundo o Ministério da Defesa, uma das aeronaves enviadas ao Chile utiliza um sistema chamado Maffs. Esse sistema é composto por cinco tanques de água. Dois tubos projetam-se pela porta traseira do avião e, a uma altitude média de cerca de 46 metros de altura despejam água sobre as áreas previamente determinadas.
A outra aeronave, informou o governo brasileiro, transportou os materiais necessários, entre os quais compressor, piscinas para abastecer a aeronave com água e equipamentos de manutenção.
Incêndio atinge região do Chile (Foto: Esteban Félix/AP) Incêndio atinge região do Chile (Foto: 

Imóveis destruídos
Segundo a agência EFE, pelo menos mil imóveis foram arrasados pelo fogo entre a noite de quarta (25) e a madrugada desta quinta (26) na cidade de Santa Olga, na regiã de Maule, uma das mais atingidas pelos incêndios florestais.
Ainda de acordo com a agência internacional, relatórios iniciais das autoridades locais indicam que entre 6 mil e 7 mil pessoas perderam as casas onde moravam.
* Colaborou Luciana Amaral, G1, Brasília
G1/montedo.com

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