31 de janeiro de 2016
Testando o freio...
O modo mais insano de testar o freio de um Leopard 2A6NL
O modo mais insano de testar o freio de um Leopard 2A6NLVinte e três holandeses estão parados no meio de uma estrada enquanto esperam a chegada do Carro de Combate Leopard-2A6NL. Poucos metros antes de chegar ao local em que estão as pessoas, o piloto do tanque inicia o processo de frenagem para fazer com que o bólido pare a tempo. Será que isso vai dar certo? Você pode conferir no vídeo agora mesmo.Felizmente, todo o sistema estava com a manutenção em dia e evitou que alguém se machucasse, mas é claro que você não vai fazer isso na sua casa.
Publicado por Defesanet Agência de Notícias em Terça, 28 de janeiro de 2014
Após vendaval, equipes do Exército vão desobstruir ruas em Porto Alegre
Exército define apoio a Porto Alegre
Com quatro equipes, militares desobstruirão ruas neste domingo
Porto Alegre (RS) - O Exército formalizou apoio à Prefeitura de Porto Alegre, neste sábado. Os militares irão auxiliar na desobstrução de ruas, em especial as do bairro Menino Deus, ao longo deste domingo. A expectativa é encerrar o trabalho no mesmo dia, mas, se for o caso, os esforços prosseguirão na segunda-feira.
Ficou definido que 40 militares irão participar da operação, divididos em quatro equipes. Além disso, um gerador também ficará à disposição. Passadas quase 23 horas do temporal, 165 mil consumidores estavam sem energia elétrica na área da CEEE. Na manhã deste domingo, o número caiu para 85 mil.
O apoio do Exército foi elaborado em reunião no fim da tarde na sede do Centro Integrado de Comando da Prefeitura (Ceic). No encontro, diversos órgãos públicos participaram e expuseram suas demandas, além de uma avaliação conjunta das ações realizadas ao longo deste sábado. “Várias ruas foram desobstruídas, vários bairros já retornaram a energia elétrica, mas ainda tem muitos bairros com problemas”, afirmou o prefeito em exercício de Porto Alegre, Sebastião Melo, que comanda nova reunião de avaliação no domingo.
De acordo com Melo, mais de 360 toneladas de escombros de árvores foram retirados das ruas de Porto Alegre apenas hoje. O entulho precisou de 54 caminhões para ser deslocado. “Estamos concentrado muitas árvores no Parque Harmonia”, contou. Leia mais.
Correio do Povo/montedo.com
Haiti: instabilidade política pode influenciar saída da Missão de Paz
General brasileiro diz que clima é de tensão no Haiti: 'Tudo pode acontecer'
Eleição presidencial foi suspensa após denúncias e protestos tomam o país.
Instabilidade política impacta decisão da ONU de sair do país em 2016.
Tahiane Stochero
Do G1, em São Paulo
O general brasileiro Ajax Porto Pinheiro, que comanda as tropas da ONU na missão de paz no Haiti, diz que a situação é incerta no país.
Na última semana, o segundo turno das eleições presidenciais foi suspenso após denúncias de fraude, e uma onda de protestos violentos a favor e contra o governo tomou as ruas de várias cidades.
O Conselho Eleitoral suspendeu as eleições alegando razões de segurança. Com a indefinição, um governo provisório deve assumir em 7 de fevereiro, quando termina o mandato do atual presidente, Michel Martellyx.
Na última semana, no entanto, o presidente da Comissão Eleitoral e outros quatro de seus nove membros renunciaram, o que torna incerto como será a continuidade do processo eleitoral. Há o risco de haver um vácuo de poder a partir do fim do mandato de Martellyx.
Em entrevista ao G1, o oficial diz que espera que os políticos cheguem logo a um acordo, "para que o país possa dar o próximo passo".
Pinheiro afirma não ver relação direta entre as causas da instabilidade política e a previsão da ONU de encerrar em 2016 a Missão para Estabilização do Haiti (Minustah). Apesar disso, afirma ele, a situação de segurança do país influenciará a decisão do Conselho de Segurança – que será tomada em outubro – de manter ou não a operação internacional.
A ONU planejava retirar, a partir de 15 de outubro, os últimos 2.370 militares que possui na Minustah. A missão foi criada em 2004, após uma onda de violência e manifestações levar à deposição do presidente Jean Bertrand Aristide. Desde então, o Brasil possui o maior número de soldados e comanda militarmente a missão.
“A situação hoje é de distensão, com muito atrito político. Não há consenso (entre governistas e opositores). Como tem um clima de atrito, leva a uma tensão na segurança. Os protestos são rotina: bloqueiam as ruas, queimam pneus, atiram pedras”, afirma o general Ajax Pinheiro.
"Se me perguntassem há um mês se eu acreditava que a Minustah sairia em outubro (de 2016) e as eleições transcorreriam normais, eu diria que sim, que acreditava que era outubro, porque tudo estava caminhando bem. Com este impasse, a situação é bem incerta e nem me arrisco a prever um futuro desenlace da missão agora”, diz Pinheiro. “Tudo pode acontecer.”
O Conselho Eleitoral alegou falta de segurança para suspender as eleições em 22 de janeiro, após o candidato da oposição, Jude Célestin, exigir a investigação de suspeitas de fraudes no primeiro turno, realizado em outubro de 2015, e recusar-se a participar da continuidade do pleito.
“Este é o momento para todos voltarem à mesa de negociação e acreditamos que haverá em breve acordo. E quanto mais rápido isso se definir, melhor para o futuro do país. Uma situação política instável não é boa para ninguém. Vamos nos preparar para a próxima fase, que não sabemos qual vai ser e nem quando vai ser. Acreditamos que eles chegarão a um acordo”, diz o general Ajax Pinheiro.
Adiamento das eleições
Para o oficial, havia condições das eleições terem sido realizadas conforme o planejado - o segundo turno presidencial estava marcado para 24 de janeiro.
“Sim, tinha situação (de segurança). Até o dia 22, era nossa avaliação integrada com a polícia local, e estávamos prontos para realizar (o pleito). Não posso dizer que no futuro não ia se deteriorar, não tinha como saber, mas até então [a situação] estava até menos agressiva do que na véspera dos outros dois turnos eleitorais que tivemos em 2015 (eleições legislativas e primeiro turno presidencial). Da nossa parte, estávamos prontos”, defende.
"O adiamento ocorreu mais porque não havia consenso político, não foi a questão da permanência da ONU. Não tem este link, eu não vejo isso hoje. A questão é política. E, da demanda deles, saem consequências, até para a segurança. Se eles fizerem um acordo, fizerem as eleições, voltamos à normalidade e saímos em outubro", afirma.
Uma comitiva de inspetores da ONU irá a Porto Príncipe, a capital haitiana, em março, fazer um relatório estratégico com elementos políticos e de segurança para embasar a decisão que o Conselho de Segurança tomará em outubro sobre o término ou continuidade da Minustah.
Segundo o general, o efetivo atual da força é o mínimo necessário para manter a ordem no país. Se houver redução deste contingente da ONU em outubro, a operação internacional terá que mudar seu caráter, pois não terá mais condições de controlar áreas críticas. A ideia estudada pelas Nações Unidas era que, com a saída das tropas, a missão passasse a ser de apoio institucional ao governo.
Em maio de 2015, Jacques Wagner, então ministro da Defesa, anunciou que o Brasil iria retirar em 2016 os militares do Haiti, cumprindo uma decisão da ONU.
O general Ajax Pinheiro pretendia ser o último a sair. Apesar de dizer que não há mais definição, ele diz esperar que o programado se mantenha.
“Eu acredito [no encerramento da missão neste ano]. Para nós seria um fator de compromisso de sucesso. A comunidade internacional diria que cumprimos bem nossa missão de garantir um ambiente seguro e estável e podemos partir", diz o general.
“Se nada mudar e tivermos condições de segurança, podemos sim mudar o perfil da missão, mas depende do Conselho de Segurança. A tendência da ONU é reduzir custos de efetivo em missões que deram certo e investir em outras mais críticas e pesadas. Mas, como será o futuro da missão, nem a ONU decidiu”, acrescenta.
G1/montedo.com
30 de janeiro de 2016
Após temporal, prefeito de Porto Alegre pede ajuda ao Exército para reparar estragos
Prefeitura deve pedir ajuda do exército para normalizar cidade
Prioridade é restabelecer água e energia para bairros mais atingidos
Porto Alegre (RS) - O prefeito em exercício, Sebastião Melo, afirmou à Rádio Guaíba na manhã deste sábado que vai pedir ajuda do Exército para ajudar a normalizar a situação de Porto Alegre após o forte temporal da noite de sexta-feira. "Os estragos foram muito grandes, mas as prioridades são restabelecer energia na cidade, principalmente nos locais que determinam o abastecimento de água; remover tantas árvores quanto for possível; reforçar os agentes de trânsito e também limpar as vias", disse.
Nesta tarde, a prefeitura vai se reunir com a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), o Corpo de Bombeiros, a Brigada Militar e o Exército, com o qual já há contato desde as primeiras horas da manhã, para criar um plano de esforço concentrado para recuperar a capital gaúcha, que tem áreas sem luz e sem água há mais de 12 horas. As áreas mais atingidas ganharão atenção especial nestes primeiros momentos.
Dentre as medidas já tomadas está o cancelamento do carnaval de rua da Cidade Baixa, um dos bairros mais castigados pelos ventos e pela tempestade. "Nós achamos que era inaquadequado realizar o evento, conversamos com os blocos e, portanto, não teremos carnaval de rua neste sábado", assegurou Sebastião Melo.
Melo também comentou que é possível pedir um decreto de emergência, mas que, no momento, a maior preocupação da prefeitura é tentar arrumar os maiores estragos causados ainda neste sábado para maior conforto e tranquilidade da população. "Se for necessário fazer, faremos", falou, não descartando um futuro pedido.
No início da tarde, Sebastião Melo e Paulo de Tarso, presidente da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), vão sobrevoar Porto Alegre para ter maior dimensão da situação e focar o trabalho de restabelecimento de energia. O prefeito em exercício também pede que a população colabore e racione água, já que não há prazo definido para normalização dos serviços.
Correio do Povo/montedo.com
Repelente do Exército para combater Aedes não tem registro da Anvisa
Militares dizem que produto é exclusivo para tropa; Ministério da Saúde já descarta uso
RENATA MARIZ
BRASÍLIA — O repelente fabricado pelo Exército, que chegou a ser anunciado pelo Ministério da Saúde como possível parceiro no fornecimento do produto em larga escala para o combate ao vírus zika, não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A justificativa oficial para abandonar a ideia e recorrer aos fabricantes comerciais foi a de que o laboratório militar seria incapaz de produzir o insumo na quantidade demandada. Mas, outra razão mantida em sigilo é a falta de aval da agência reguladora brasileira para o produto, que é usado apenas internamente pelas tropas.
Ao anunciar a parceria com o Exército, em dezembro, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse que a distribuição deveria ocorrer “o mais rápido possível”. Na ocasião, ele afirmou que o governo forneceria o repelente pelo Sistema Único do Saúde (SUS) a grávidas do país. Depois do anúncio público de parceria, o Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército (LQFEx), que fabrica o produto, divulgou nota afirmando que não poderia atender a demanda por falta de estrutura.
Em nota ao GLOBO, o Exército reafirmou que o laboratório “não pôde atender à solicitação em virtude de não possuir equipamentos instalados com a capacidade de produção necessária”. Explicou ainda que o “produto tem como finalidade proteger e manter a higidez dos soldados, quando em operação, prolongando sua permanência ao realizar atividades em áreas inóspitas e de alta infestação tais como: selva, mangue, pantanal, caatinga”.
Sem responder especificamente o questionamento sobre a falta de registro do repelente na Anvisa, o Exército destacou, ainda em nota, que se trata de um “produto de Defesa, de uso exclusivo da tropa, que não é comercializado e nem distribuído à população civil”. Acrescentou também que “os produtos são produzidos há mais de vinte anos e não existem relatos de reações adversas, pois são utilizados adequadamente pela tropa adestrada”. O Ministério da Saúde e a Anvisa foram procuradas pelo jornal, mas não responderam os questionamentos até a publicação desta reportagem.
NOVELA DO REPELENTE
Quase dois meses depois do primeiro anúncio de distribuição de repelentes, depois frustrado pela notícia de que o produto do Exército não tem registro na Anvisa, o governo tenta um acordo com as empresas fabricantes. Na sexta-feira, elas terminaram de preencher um questionário com dados sobre custos, compostos ativos, tempo de proteção, capacidade de produção. Essas informações serão enviadas para técnicos do governo para definição de parâmetros sobre a compra do produto em larga escala.
Um impasse tem atravancado as negociações: o preço do produto. Na última reunião com o governo, na quarta-feira, no Palácio do Planalto, os fabricantes pediram isenção de PIS, Cofins e Imposto de Importação que recaem sobre os compostos químicos trazidos de fora do Brasil para fazer o repelente. A demanda chega num momento fiscal delicado, em que o Executivo faz exatamente o contrário: revendo desonerações e elevando tributos. Uma próxima rodada de negociações está prevista para a semana que vem.
Diante das dificuldades, o governo já restringiu o alvo da política de distribuição de repelentes. Nesta semana, o ministro Marcelo Castro disse que as gestantes beneficiárias do Bolsa Família, estimadas em 400 mil, receberão o produto. Para isso, os ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social trabalharão juntos para localizar as grávidas do programa. No entanto, nenhuma das duas pastas sabe quando elas começarão a ter acesso ao repelente.
O Globo/montedo.com
Dilma considera Forças Armadas essenciais no combate ao Aedes aegypti
Alexandre Gonzaga
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff declarou, nesta sexta-feira (29), que as Forças Armadas são essenciais para o sucesso da campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chinkungunya e Zika vírus. Ela e o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, acompanharam parte dos trabalhos dos militares no Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília. As atividades de hoje marcaram o primeiro dia do mutirão contra o Aedes nos quarteis e organizações militares.
“A participação das Forças Armadas é o centro dessa campanha”, disse a presidenta. Ela destacou que as forças têm capacidade de mobilização, disciplina e poder de conscientização, fatores que permitirão sucesso na mobilização contra o mosquito. “Tudo isso combinado com um fator: a grande credibilidade e respeito que a população brasileira tem pelas Forças Armadas. A gente vê, aqui, que ao treinar um grupo de soldados, você tem uma possibilidade imensa de expandir esse treinamento, essa capacidade de explicar para a população.”
O mutirão no grupamento contou com o trabalho de 250 fuzileiros, que inspecionaram as instalações em busca de possíveis focos do mosquito na unidade naval e nos clubes da Marinha. “A Marinha do Brasil, como a mais antiga das forças, com a sua experiência, com o seu espírito público e noção de interesse nacional, tem dado exemplo de compromisso e de contribuição nessa ação”, afirmou o ministro.
Aldo Rebelo ressaltou a grande responsabilidade das Forças Armadas no enfrentamento dessa crise da saúde pública no Brasil. O comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, e o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante Ademir Sobrinho, também acompanharam os trabalhos nesta sexta.
O comandante do Grupamento, capitão-de-mar-e-guerra Marco Aurelio Bruno Cresto, explicou à presidenta os procedimentos adotados, como a aplicação de larvicida em bueiros, o recolhimento de material plástico nas margens do lago Paranoá e a inspeção de telhados e calhas. A presidenta Dilma elogiou o esforço dos fuzileiros na eliminação de possíveis focos dos criadores do Aedes aegypti, conversou com as equipes e recebeu informações da execução do mutirão.
O comandante do 7º Distrito Naval (DN), almirante Marcos Silva Rodrigues, informou à presidenta Dilma que 600 homens e mulheres da Marinha estão mobilizados em todo o Distrito Federal para o combate ao mosquito. O almirante afirmou que 615 casas e 28 blocos de apartamentos pertencentes à Marinha no Distrito Federal estão sendo visitados pelas equipes de fuzileiros, além do Clube Naval de Brasília e o Clube de Praças Almirante Alexandrino.
Na sede do 7º Distrito Naval, foi feito um trabalho de conscientização com catadores de materiais recicláveis e adequação das caçambas de lixo, para evitar o acúmulo de água. “Nosso efetivo tem um papel multiplicador junto à população”, acrescentou o almirante Silva Rodrigues. O comandante também disse que em Santa Maria, cidade do DF, a Marinha realiza um trabalho de esclarecimento para estudantes de uma escola pública, levando informações sobre a gravidade do problema e a responsabilidade de todos os cidadãos no combate ao mosquito Aedes.
O mutirão de limpeza nas 1.200 organizações militares espalhadas por todo o Brasil segue até o dia 4 de fevereiro. O objetivo da ação é chamar a atenção para os cuidados necessários contra o mosquito, além de eliminar possíveis focos de proliferação do Aedes nestes locais.
Próximas etapas
A segunda etapa de mobilização das Forças Armadas, prevista para ocorrer no dia 13 de fevereiro, prevê a mobilização de 220 mil homens e mulheres (160 mil do Exército, 30 mil da Marinha e 30 mil da Força Aérea). Esse contingente atuará em 356 municípios, incluindo todas as capitais e as cidades consideradas endêmicas pelo Ministério da Saúde.
Os militares farão a distribuição de material impresso com orientações para que a população se informe e se engaje no combate ao Aedes. No panfleto, que deverá ser entregue em aproximadamente três milhões de residências, também vai constar um número de telefone local para envio de denúncias onde haja proliferação do mosquito.
Entre os dias 15 e 18 de fevereiro ocorre a terceira etapa, quando 50 mil militares estarão diretamente envolvidos no combate ao mosquito. Essa fase do trabalho será realizada em uma ação coordenada com o Ministério da Saúde e as autoridades locais e terá visitas domiciliares dos efetivos das Forças Armadas, acompanhados de agentes de saúde, para inspecionar possíveis focos de proliferação, orientando moradores e, se for o caso, fazendo aplicação de larvicida em criadouros. A capacitação dos militares que vão atuar no combate ao mosquito está prevista para a próxima semana.
A última etapa, ainda em fase de discussão com o Ministério da Educação (MEC), prevê a utilização de efetivos militares em visitas a escolas. A meta é reforçar o trabalho de conscientização das crianças e adolescentes sobre como evitar a proliferação do mosquito transmissor. (Ascom MD)
Portal Brasil/montedo.com
Aldo Rebelo cria Comando de Defesa e Segurança dos Jogos Rio 2016
ANCELMO GOIS
O ministro da Defesa, Aldo Rebelo (aqui, numa fotomontagem paramentado de general), decidiu criar o Comando de Defesa e Segurança para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016.
Será integrado por ele e pelos comandantes das três Forças Armadas, além do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e do secretário-geral da pasta.
Falando nisso...
O comando da Força Nacional de Segurança será transferido, em fevereiro, de Brasília para o Rio, onde ela começará a operar em definitivo até as Olimpíadas.
Serão cerca de 9,6 mil homens e mulheres que farão a segurança das instalações olímpicas.
29 de janeiro de 2016
Soldado é preso por suspeita de desviar armas e munições do Exército em SP
Sâo Paulo (SP) - Maicon Formigone foi preso em Jardim Peri Alto, zona norte de São Paulo, suspeito de desviar armas e munições do Exército. Ao ser detido, o soldado afirmou que colecionava o armamento mas não convenceu os policiais. Acompanhe na matéria.
R7/montedo.com
R7/montedo.com
Nas asas da FAB: incidente no Airbus de Dilma causa temor nos ares
INCIDENTE EM AVIÃO DE DILMA CAUSA APREENSÃO
No retorno ao Brasil do Equador, na divisa entre o Amazonas e o Acre, o avião presidencial de Dilma perdeu sustentação e sofreu uma queda de cem metros de altura. Houve pessoas sem cinto que bateram com a cabeça no teto. O aspone para assuntos internacionais aleatórios, Marco Aurélio “Top top” Garcia, ficou coberto do vinho que degustava na hora do incidente. Procurada, a Presidência se recusou a comentar.
RESPONSÁVEL, MAS NEM TANTO
O Grupo de Transportes Especiais da Força Aérea Brasileira, que cuida dos aviões que servem às autoridades, também não comentou o caso.
NÃO TÁ COMIGO
A Força Aérea passou a bola para a Presidência da República. O Ministério da Defesa também não quis explicar o que aconteceu.
SUSTO
O luxuoso jato Airbus A319 de Dilma, comprado por Lula por R$ 156 milhões, é considerado um dos mais seguros do mercado da aviação.
DIÁRIO do PODER/montedo.com
No retorno ao Brasil do Equador, na divisa entre o Amazonas e o Acre, o avião presidencial de Dilma perdeu sustentação e sofreu uma queda de cem metros de altura. Houve pessoas sem cinto que bateram com a cabeça no teto. O aspone para assuntos internacionais aleatórios, Marco Aurélio “Top top” Garcia, ficou coberto do vinho que degustava na hora do incidente. Procurada, a Presidência se recusou a comentar.
RESPONSÁVEL, MAS NEM TANTO
O Grupo de Transportes Especiais da Força Aérea Brasileira, que cuida dos aviões que servem às autoridades, também não comentou o caso.
NÃO TÁ COMIGO
A Força Aérea passou a bola para a Presidência da República. O Ministério da Defesa também não quis explicar o que aconteceu.
SUSTO
O luxuoso jato Airbus A319 de Dilma, comprado por Lula por R$ 156 milhões, é considerado um dos mais seguros do mercado da aviação.
DIÁRIO do PODER/montedo.com
28 de janeiro de 2016
Boate Kiss: três anos de dor e impunidade
O dia de ontem marcou os três anos da tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria, quando 242 jovens perderam a vida em um incêndio.
Até hoje, ninguém foi condenado. Medidas protelatórias dos advogados de defesa têm feito o processo se arrastar à passos de tartaruga. Uma vergonha para o judiciário gaúcho.
O subtenente da reserva do Exército Sérgio da Silva perdeu o filho na tragédia. Augusto Sergio Krauspenhar da Silva tinha 20 anos e era estudante de Filosofia. Seu pai é presidente da Associação das Vítimas da Tragédia de Santa Maria (AVSTM).
"Nós não vamos desistir. Já pagamos um preço muito grande para desistir.", diz Sérgio.
Militares
Doze militares das Forças Armadas perderam a vida na tragédia:
FAB
Sargento Luiz Carlos Ludin de Oliveira e soldados Giovani Krauchemberg Simões, Leandro Nunes da Silva, Rodrigo Dellinghausen Bairros Costa e Rhuan Scherer de Andrade.
EXÉRCITO
Capitã Médica Daniela Dias de Matos, 1º Tenente Leonardo Machado de Lacerda, 2º Tenente Brady Adrian Silveira, 3° Sargento Diego Silvestre, Cabo Lucas Leite Teixeira e soldados Leonardo de Lima Machado e Luciano Taglia Pietra Espiridião.
27 de janeiro de 2016
Soldado do Exército é morto durante assalto a ônibus no DF
Soldado do Exército morre durante assalto a ônibus na BR-040
De acordo com uma leitora que preferiu não se identificar, a vítima teria sido atingida por um tiro na cabeça após briga corporal com um dos assaltantes
Tainá Morais
taina.morais@jornaldebrasilia.com.br
Brasília (DF) - Um jovem morreu durante um assalto a um ônibus da empresa G20 em uma parada na BR-040, próximo ao Sítio do Gama, na tarde desta quarta (27). Diego Pereira de Jesus Assis, 19 anos, era soldado do Exército e voltava para sua residência, em Jardim Ingá, em Luziânia-GO, no momento do crime. Segundo a Polícia Militar, dois adolescentes realizaram o assalto e fugiram em direção Polo JK.
Após o crime, o motorista do ônibus andou aproximadamente oito quilômetros até chegar ao posto do Corpo de Bombeiros de Valparaíso-GO, para tentar salvar a vítima. A ocorrência foi registrada na 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria) e a Polícia Civil investiga o caso.
Segundo militares do exército, existe a possibilidade de que Diego tenha levado um tiro após um dos assaltantes perceber que ele estava com uma calça do exército. Familiares da vítima estavam inconsoláveis no Posto do Corpo de Bombeiros e cobravam mais segurança e justiça.
De acordo com uma leitora do Jornal de Brasília, que preferiu não se identificar, a vítima teria sido atingida por um tiro na cabeça após uma briga corporal com um dos assaltantes.
Jornal de Brasília/montedo.com
Balsa do Exército vai substituir ponte levada pela enxurrada no Paraná
Balsa do Exército na zona rural de Londrina deve ficar pronta na quinta
Londrina (PR) - Trinta militares do 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado iniciaram, na manhã desta terça-feira (26), a instalação de uma Balsa Portada Tática Leve. Ela deve ser finalizada em dois dias e servirá para transportar os equipamentos necessários para a construção da ponte provisória que fará a transposição no Rio Taquara, entre o distrito de Paiquerê e o patrimônio de Guairacá. A estrutura que havia no local foi levada pela chuva da semana retrasada.
A balsa tem capacidade para transportar até 15 toneladas, mede 20 metros de comprimento e 5 metros de largura. É feita de alumínio reforçado e só será utilizada por moradores do distrito em situações emergenciais.
"Essa era a maior ponte do município e infelizmente foi totalmente destruída. Estamos mantendo a estrada do Eli Vive em condições de tráfego, para garantir a mobilidade da população. Mas temos que aguardar mais um pouco porque é uma obra de engenheira importante, que somente o exército tem capacidade para fazer em um espaço de tempo tão curto", explica o prefeito Alexandre Kireeff (PSD).
Com a finalização da balsa, 20 homens retornam ao 5º Batalhão de Porto União (SC), localizado a cerca de 500 quilômetros de Londrina. Os outros 10 ficarão em Londrina para dar suporte aos trabalhos no município. A prefeitura deve ajudar na limpeza do terreno e na construção das cabeceiras para atracação da embarcação, o que deve levar duas semanas.
Durante esse período, os militares trarão as peças da ponte modular de aço, que será instalada no local. Ela ficará disponível até a finalização da construção de uma ponte permanente. "A ponte é rápida para ser construída. Em três dias está pronta. Nessas duas semanas, vamos trazendo o material para montá-la", disse o tenente do exército Bruno Moura.
A ponte militar tem capacidade para até 80 toneladas e será liberada para o tráfego de pessoas e veículos em geral.
BONDE NEWS/montedo.com
Comandante do Exército diz contar com o General Mourão para buscar "a reposição salarial"
Comandante do Exército diz que crise restringe atividades do dia a dia
FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, disse nesta terça-feira (26) que a crise econômica e as restrições orçamentárias devem afetar as atividades desenvolvidas pela corporação neste ano, como a segurança nas fronteiras.
Ele também defendeu aumento na remuneração dos militares, que classificou como "merecida e necessária".
As declarações foram dadas na cerimônia de posse do comandante militar do Sul, em Porto Alegre.
Em discurso, Villas Bôas afirmou que o país atravessa um período "difícil", de incertezas econômicas, e que os problemas "materiais" exigirão esforço redobrado.
"Em função da crise econômica, viveremos grandes dificuldades materiais, do ponto de vista orçamentário e do ponto de vista salarial", disse.
A jornalistas ele citou como um dos trabalhos possivelmente afetados um sistema de monitoramento de fronteiras, sem o qual pode haver efeitos na segurança pública em grandes centros urbanos.
"Pode provocar interrupção de projetos, com enorme prejuízo à continuidade e de perda de tecnologia. Também há restrições no nosso funcionamento no dia a dia, em um ano que teremos muito encargos previstos e outros que virão, como o combate ao zika vírus."
Ao falar sobre o general Antônio Hamilton Mourão, que deixou o cargo de comandante militar do Sul para assumir as finanças do Exército, Villas Bôas disse que quer contar com a capacidade do colega para buscar "a reposição salarial" e novas fontes de receita.
O novo comandante do Sul, Edson Leal Pujol, também comentou as restrições orçamentárias, que, para ele, atingem "o funcionamento e o dia a dia das unidades".
"E também o adestramento, o preparo e a prontidão dos nossos equipamentos e das pessoas para o cumprimento das nossas missões. Isso por si só é um grande desafio."
TROCA POLÊMICA
A troca no Comando Militar do Sul foi definida em outubro do ano passado, em decreto da presidente Dilma Rousseff. À frente da unidade à época, o general Mourão afirmou que a "maioria dos políticos domina a técnica de apresentar grandes ilusões".
Questionado sobre o episódio, ele afirmou que, na ocasião, alguns aspectos de uma palestra interna foram "pinçados" e divulgados. Mas disse que sua saída do cargo foi "normal", já que estava prestes a completar dois anos no cargo, período médio de permanência.
Em um discurso de despedida, lembrou que assumiu o cargo em 31 de março de 2014 e chamou o dia de "bela data". Foi em 31 de março de 1964 que o Exército derrubou o presidente João Goulart, iniciando a ditadura militar.
Na entrada do evento, seis pessoas fizeram um protesto defendendo intervenção militar.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), conhecido por defender o regime militar, foi a Porto Alegre acompanhar a cerimônia. Ele posou para fotos com militares, mas não discursou. À tarde, o deputado participou de um evento na Assembleia gaúcha e foi hostilizado por grupos de estudantes. (R. A.)
Folha de São Paulo/montedo.com
Imagem do dia: Bolsonaro e o Comandante
Retificação
A foto é do Deputado Bolsonaro com o novo comandante militar do sul, General Pujol, e não com o Comandante do Exército
O deputado Jair Bolsonaro e o general Edson Pujol durante a passagem de comando do CMS, em Porto Alegre |
Com Bolsonaro presente, General Mourão deixa o Comando Militar do Sul
Polêmico, general Mourão deixa o Comando Militar do Sul
Posse ocorreu em Porto Alegre e não houve incidentes
Humberto Trezzi
Foi sem incidentes a posse nesta terça-feira, em Porto Alegre, do general de exército Edson Leal Pujol como novo chefe do Comando Militar do Sul (CMS), órgão máximo do Exército nos três Estados do Sul. Ele ocupava a Secretaria de Economia e Finanças do Exército.
Pujol substitui o general Antônio Hamilton Martins Mourão, retirado do CMS após criticar o governo federal e deixar que ocorresse em Santa Maria homenagem de subordinados seus a um dos símbolos do regime militar (1964-1985), o coronel Brilhante Ustra. Ustra, já falecido, foi comandante do DOI-Codi do II Exército, em São Paulo, onde teriam morrido 45 prisioneiros. Mourão vai ocupar a Secretaria de Finanças, aquela de onde veio seu sucessor, Pujol.
A cerimônia de posse, realizada na sede do 3º Regimento de Cavalaria de Guarda (bairro Partenon), foi prestigiada pelo Comandante do Exército, general de Exército Eduardo Villas Bôas. Apesar da constelação nos ombros dos generais presentes, a grande estrela da festa foi um capitão da reserva, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ).
É que ele e o general Pujol foram colegas de turma na Academia Militar das Agulhas Negras, entre 1974 e 1977, em Resende, no Rio de Janeiro, o que motivou o convite para prestigiar o amigo no novo cargo. Alguns tinham expectativa de que Mourão, retirado do cargo em novembro, fizesse algum discurso ácido. Mas ele manteve a compostura, talvez pela presença do comandante do Exército (que o transferiu por conta das críticas feitas ao governo) na cerimônia. A vinda do chefe dos militares a cerimônias de posse nem sempre acontece, mas Villas Bôas marcou presença desta vez.
Remoção de general inquieta militares
Foi grande a gritaria nas redes sociais contra a remoção de Mourão do CMS, em novembro. Correntes na internet e no Facebook se formaram em apoio ao oficial, afastado do cargo após dois episódios. O primeiro foi quando ele afirmou que, no governo, "esquerda e direita se encontram na corrupção" e chegou a traçar cenários possíveis para o país, ante o enfraquecimento do governo Dilma: 1. Sobrevida: mesmo enfraquecido, o governo Dilma chega ao final do mandato. 2. Queda controlada: Dilma renuncia ou se afasta por iniciativa própria, negociando a transição. 3. Renovação: descontinuidade do governo com novas eleições. 4. Caos.
A segunda contrariedade governamental com Mourão foi por ele ter permitido homenagem póstuma ao coronel Ustra, ocorrida logo depois da morte dele, no dia 15 de outubro. O desagravo a Ustra aconteceu em Santa Maria, cidade natal dele, e teria sido autorizado pela 3ª Divisão de Exército, subordinada a Mourão. A divisão teria expedido convites para a cerimônia.
Mourão, no entanto, seguiu o protocolo e deu um fraterno abraço em seu sucessor, Pujol. A única alfinetada sobre política foi quando lembrou a data em que assumiu o CMS, 31 de março de 2014.
— 31 de março, grande data — disse Mourão. Muito viram a declaração como uma referência indireta ao movimento militar que derrubou o então presidente João Goulart, em 1964.
Considerado um dos mais preparados militares brasileiros, Pujol é gaúcho de Dom Pedrito, filho do coronel da BM Péricles Pujol. O general estudou no Colégio Militar de Porto Alegre de 1967 a 1970. Começou carreira militar em 1971, como aspirante a oficial, e cursou a famosa Academia Militar de Agulhas Negras (RJ). É da Cavalaria. Foi primeiro colocado na turma de Cavalaria da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais. No Rio Grande do Sul, ele já comandou a 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada de Santiago. Entre março de 2013 e março de 2014, comandou a Força de Paz na Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah).
Ele também foi ligado ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, entre abril de 2014 e abril de 2015.
Zero Hora/montedo.com
Guerra ao mosquito vai mobilizar 20 militares do Exército no RS
Combate à dengue terá apoio de 20 mil militares do Exército no Estado
Junto a servidores estaduais e municipais, ações devem contar com 60 mil pessoas no RS
Mateus Ferraz
mateus.ferraz@rdgaucha.com.br
Visitas de agentes de combate ao mosquito da dengue vão até sexta na Capital
O Exército vai entrar na briga contra o Aedes aegypti em todo o Brasil. No Rio Grande do Sul, a expectativa é que 20 mil militares atuem junto a servidores estaduais e municipais em ações de combate e conscientização.
O número foi divulgado nesta terça-feira (26) pelo governador em exercício, José Paulo Cairoli, durante reunião com prefeitos das regiões noroeste e missioneira, que registram alto índice de infestação do mosquito.
Uma força-tarefa nacional está prevista para o dia 13 de fevereiro. A data deve marcar o primeiro dia de atuação dos militares. Eles não ficarão à disposição das cidades todos os dias. No entanto, irão realizar trabalhos durante todo o ano. Desde 2015, 12 municípios gaúchos já contam o auxílio do Exército no combate ao mosquito.
2016
Nas três primeiras semanas de 2016, o número de notificações de dengue no RS triplicou em relação ao mesmo período do ano passado. Em janeiro, há 265 casos, sendo que 15 já foram confirmados. No entanto, todas os pacientes foram infectados fora do Estado. Em relação à febre chikingunya, há 16 suspeitas e nenhuma confirmação. Já indícios do zika vírus (desde maio de 2015) foram encontrados em 40 casos, também sem nenhuma confirmação.
Repelente
Na noite dessa segunda-feira (25), o ministro da Saúde, Marcelo Castro, também falou sobre a intenção do governo federal de distribuir repelente a grávidas inscritas no Programa Bolsa Família. Reuniões serão realizadas nos próximos dias para que a ação seja definida. No entanto, ainda não há data para a entrega do produto às gestantes.
RÁDIO GAÚCHA/montedo,com
26 de janeiro de 2016
Saiba como funciona a "carona" em aviões da FAB
Viagens gratuítas (e ilimitadas) em aeronaves militares devem ser agendadas com antecedência
THIAGO VINHOLES
Poucos sabem, mas qualquer um pode embarcar em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e voar para diversas localidades do país. Não só isso, o serviço é gratuito e pode ser solicitado pela pessoa por quantas vezes desejar. No entanto, o esquema é bem diferente dos voos comerciais operados por companhias aéreas e exige do passageiro paciência e uma dose de sorte.
As viagens com a FAB devem ser solicitadas com antecedência por meio de inscrição no Correio Aéreo Nacional (CAN) da localidade onde se deseja embarcar. O interessado deve comparecer pessoalmente a um posto CAN, instalados em bases aéreas da Aeronáutica, para preencher a ficha (veja aqui os locais). O passageiro, porém, não escolhe o dia exato em que vai viajar, mas sim uma janela de 10 dias. Se nesse período surgir uma vaga na aeronave que vai para o destino pretendido, a pessoa é chamada.
Os voos da FAB não são regulares como os de empresas aéreas. Portanto não têm datas, horário e destinos previamente definidos. Além disso, a disponibilidade de vagas nos aviões segue uma hierarquia. A prioridade de embarque, em ordem, é para oficiais da aeronáutica, oficiais da marinha, oficiais do exército, familiares de oficiais e, no fim da fila, você.
Existem trechos com viagens mais frequentes, especialmente entre capitais, mas, segundo a FAB, a região com mais pedidos é a Amazônia, onde cidadãos buscam formas mais rápidas de chegar a cidades localizadas em áreas remotas e de difícil acesso por terra. Já o Rio de Janeiro é o local que tem mais ofertas de voo, pois lá fica baseada a maior parte dos aviões de transporte da aeronáutica, como os cargueiros C-130 Hércules (sim, você pode voar nele!).
Outras aeronaves que prestam esse serviço são o jato C99, o turbo-hélice Bandeirante e o monomotor Cessna C98 Caravan. Porém, não espere por serviço de bordo: o máximo que você pode receber no avião é um copo d’água ou café e muitas dessas aeronaves não têm banheiro.
Não há limite de peso para bagagens, mas esse fator pode ser determinante na hora do embarque: se não houver espaço no avião para o passageiro com muita bagagem, viaja quem traz menos volumes.
Como explica a FAB, o transporte de civis acontece em aproveitamento de alguma missão previamente planejada e não aumenta os custos da operação.
Transporte de enfermos
Civis também podem solicitar a FAB o transporte aéreo de enfermos. O serviço, conhecido como “Missões de Misericórdia” também deve ser solicitado com antecedência em contato com o SALVAERO-Brasília. Este órgão envia ao solicitante um formulário o qual deve ser preenchido e encaminhado de volta. Dependendo da situação do passageiro doente, a força aérea pode disponibilizar uma aeronave com leito médico e tripulação especializada.
AIRWAY/montedo.com
Guerra contra o mosquito: 220 mil homens das Forças Armadas irão ás ruas em 13 de fevereiro
Ministro da Saúde diz que governo planeja atuar com 220 mil homens
LETICIA FERNANDES
BRASÍLIA — O ministro da Saúde, Marcelo Castro, anunciou que, no dia 13 de fevereiro, cerca de 220 mil homens das Forças Armadas sairão às ruas em todo o país para orientar os moradores sobre a prevenção ao Aedes aegypti, mosquito transmissor dos vírus causadores de dengue, zika e chikungunya. O governo vai distribuir ainda repelentes para 400 mil grávidas beneficiárias do Bolsa Família. Na quarta-feira, o ministro se encontrará com um fabricante de repelentes para ver a quantidade necessária e viabilidade do negócio.
— Estamos planejando colocar 220 mil homens das Forças Armadas, num dia determinado, que deverá ser 13 de fevereiro, para visitar casa por casa do Brasil distribuindo panfletos e orientando pessoas, porque temos a consciência exata que só seremos vitoriosos nessa luta se contarmos com a contribuição das pessoas. Se a população não chamar para si, uma das crises maiores de saúde pública já vivida em qualquer tempo no Brasil, nós não seremos vitoriosos — afirmou Castro.
O ministro participou de uma renião com a presidente Dilma Rousseff e um grupo de ministros do governo. Mais cedo, antes do encontro, o ministro havia afirmado que o Brasil estava 'perdendo feio' a batalha contra o Aedes.
Segundo Castro, houve uma "contemporização" do Aedes aegypti. Apesar de deixar claro que seu objetivo não era "culpar ninguém", ele lembrou que o Brasil já convive com o mosquito há 30 anos. Ele disse também que Dilma está "tão ou mais preocupada" do que ele com a epidemia de microcefalia que atinge o país e "completamente envolvida" no combate à doença. Castro descreveu como "gravíssima" a situação no país.
— Temos 30 anos de convivência com o mosquito do Aedes aegypti. Sem querer culpar ninguém, houve uma certa contemporização do mosquito. Mas agora a situação é completamente diferente, porque além da dengue, o mosquito está transmitindo a chicungunha e a zika. Não estou condenando ninguém, o fato é que o mosquito está convivendo conosco esse tempo todo. E agora não podemos perder a batalha — disse o ministro, negando que tenha levado qualquer puxão de orelha de Dilma.
Castro disse ainda que a presidente vai visitar, nesta sexta-feira, a Sala Nacional de Coordenação e Controle do Plano de Enfrentamento e Combate à Microcefalia para participar de uma videoconferência com todos os governadores do país, que estarão nas salas estaduais, para discutir estratégias de ofensiva contra o mosquito, que Marcelo Castro chamou de "inimigo número 1 do país".
— É uma ação muito difícil, porque tem aproximadamente 30 anos que o mosquito habita o Brasil e não conseguimos eliminá-lo. Ele existe em mais de 100 países do mundo e não conseguimos eliminá-lo, mas não podemos perder essa batalha —afirmou o ministro.
Castro destacou que, como não existe vacina contra as doenças, a única forma de combater a epidemia é eliminando o mosquito. Ele citou cidades que foram bem sucedidas nessa luta e afirmou que pretende estender para todo o país um programa implementado em Goiás pelo governador Marconi Perillo (PSDB), que monitora em tempo real o trabalho dos agentes de saúde pública.
O Globo/montedo.com
25 de janeiro de 2016
Profissão: Militar. Porque vale a pena.
Criança Yanomami é transportada por militar da FAB p receber atendimento médico |
FX-2: filho de Lula pode ter recebido propina na compra dos caças Gripen pela FAB
Publicação original: 7h22min
A Polícia Federal suspeita de que o pagamento de R$ 2,5 milhões feito a Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula tenham relação não só com a "compra" de medidas provisórias, mas também com a dos caças suecos Gripen pela FAB. O negócio, de US$ 5,2 bilhões, é parte do programa FX-2.
A negociação para a compra dos caças começou no governo Lula e terminou na primeira gestão de Dilma.
Segundo o jornalista Cláudio Humberto, o Brasil pagará US$10 milhões a mais na compra de cada um dos 36 aviões de combate suecos Gripen. Com R$ 42 milhões de superfaturamento, os 36 aviões de combate custarão ao Brasil, a mais, R$ 1,5 bilhão.
Com informações de Políbio Braga e Diário do Poder
Contrato define construção de imóveis residenciais em Cuiabá
Assinatura do Termo de Contrato de Alienação de imóvel em Mato Grosso
Cuiabá (MT) – No dia 19 janeiro, foi realizada uma reunião, na sede da Superintendência do Patrimônio da União, entre o Exército Brasileiro (EB), a Secretaria de Patrimônio da União e a Empresa Groen Engenharia, a fim de discutir a permuta de imóveis.
O EB esteve representado pelo Ten Cel Ribeiro e pelo Ten Cel Eduardo, respectivamente Chefe da Seção de Patrimônio e Chefe da Comissão de Obras do 3º Grupamento de Engenharia. A União foi representada pelo Superintendente do Patrimônio da União de Mato Grosso, Sr Wilmar Schrader; enquanto a Groen Engenharia foi representada pelos senhores Murilo Feliciano Alexandre de Oliveira e Marcus Emmanoel Chaves Vieira.
O objetivo da atividade foi celebrar o Termo de Contrato de Alienação de imóvel da Vila do Porto, em Cuiabá (MT), com permuta pela construção de um bloco de Próprio Nacional Residencial (PNR) para subtenentes e sargentos, com 12 (doze) apartamentos, e um posto médico. As novas edificações serão construídas pela empresa de engenharia em áreas da Vila Perimetral, em Cuiabá. A entrega das obras está prevista para dezembro de 2017.
Os objetos do Termo de Contrato beneficiarão a família militar da Guarnição no que tange à melhoria da qualidade de atendimento de saúde e à redução do deficit de PNR para subtenentes e sargentos.
Noticiário do Exército/montedo.com
Militares do Exército e Aeronáutica são presos com carro clonado no Rio
Eles e mais um suspeito estavam na Av. Brasil quando foram abordados.
Homens admitiram ter comprado o veículo na Favela da Pedreira.
Do G1 Rio
Três homens, entre eles um militar do exército e outro da aeronáutica, foram presos na madrugada deste domingo (24), com um carro clonado na Avenida Brasil, altura de Deodoro, sentido Zona Oeste do Rio.
De acordo com o Batalhão de Vias Expressas (BPVE), a viatura abordou um carro modelo ônix vermelho e, a partir da atitude suspeita dos homens, os policiais resolveram verificar o chassi, já que os documentos estavam em ordem. Os agentes constataram, ao vericar o chassi, que o número era de um carro roubado.
Os homens admitiram que tinham acabado de comprar o veículo na Favela da Pedreira, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio. Weslley Henrique dos Anjos da Silva, soldado do exército de 21 anos, Lucas Souza Pereira de Paula, soldado da aeronáutica de 19 anos e o terceiro suspeito, ainda não identificado, foram presos em flagrante e encaminhados para a 39ª DP(Pavuna).
G1/montedo.com
Atletas militares representam 54% dos brasileiros já classificados para a Rio 2016
Jogos Olímpicos
Dos 87 desportistas do Brasil já classificados para as Olimpíadas, 47 são militares
Lista prévia divulgada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) nesta semana aponta que dos 87 desportistas do Brasil já classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016, 47 são militares, representando 54% do total. Todos integram o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa.
Dos 49 atletas de natação e atletismo que alcançaram índices para os jogos, 27 são militares, mas a lista de classificados nessas modalidades ainda poderá sofrer alterações, dependendo dos resultados da classificatória final a ser realizada nos meses de abril e julho, respectivamente.
A expectativa é de que a delegação do País tenha em torno de 420 atletas, dos quais cem sejam militares. O objetivo do Departamento de Desporto Militar (DDM) do Ministério da Defesa é passar de cinco para dez o número de medalhas conquistadas por esportistas ligados às Forças Armadas – dobrando, assim, as conquistas das Olimpíadas de Londres, em 2012.
Entre os atletas militares com os nomes na lista para os Jogos Rio 2016 estão Yane Marques (pentatlo moderno), Iris Tang Sing (taekwondo), Martine Grael (vela), Felipe Wu (tiro) e Robson Conceição (boxe).
PAAR
O Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) é uma parceria dos ministérios da Defesa e do Esporte e tem o objetivo de fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto nível. Os esportistas têm à disposição todos os benefícios da carreira militar, como vencimentos, plano de saúde, férias e assistência médica, incluindo nutricionista e fisioterapeuta, além de disporem de todas as instalações esportivas militares adequadas para treinamento.
Ministério da Defesa/montedo.com
24 de janeiro de 2016
Para guardar a memória militar
Museu Militar Brasileiro possui centenas de viaturas militares e preserva história das Forças Armadas
Um dos maiores acervos militares do país não está, como se poderia imaginar, em Santa Maria, a cidade conhecida pelo grande número de unidades do Exército. O Museu Militar Brasileiro, idealizado por um empresário que viveu sua infância aqui, desenvolveu seu projeto na cidade de Panambi. Numa área de quatro hectares, ao lado da BR-285, a 170 quilômetros de Santa Maria, Sefferson Steindorff reuniu mais de uma centena de viaturas militares, armamentos e artefatos, com a intenção de preservar a memória militar e a história das Forças Armadas. Todas as viaturas foram restauradas pela equipe do próprio museu e mantém, na medida do possível, as características originais.
Já na entrada do Museu, chama a atenção do visitante dois grandes aviões Boeing. Um deles foi transformado em sala de cinema e o outro num espaço com exposição de artigos militares. Fundado.
Há alguns anos, este acervo – um dos principais da América do Sul no gênero - começou a despertar a atenção pela qualidade e quantidade de peças. Diversas cidades do RS já fizeram propostas para sediar o museu. Mas Sefferson acha que Santa Maria, com seu significativo contingente militar, seria o local ideal para transferir, ao menos em parte, o conjunto de obras desta instituição que preserva a memória do Exército. O prefeito Cezar Schirmer esteve duas vezes em Panambi, e está empenhado em encontrar um terreno para abrigar uma filial do Museu. O fluxo de visitantes em Santa Maria pode ser maior. E seria uma atração para os militares que aqui residem e para as comitivas que visitam nossas unidades militares.
A reportagem de A Razão foi convidada a conhecer o Museu. A impressão que fica é de que o acervo é grande demais para ser conhecido apenas em uma visita. São muitas peças, bem restauradas, de grande valor histórico, que relembram passagens da história militar brasileira. E têm despertado interesse não só naqueles que serviram em unidades militares, mas de familiares e amigos. As peças, como estão organizadas, mostram como eram utilizadas nos quartéis e nos campos de batalha. Em alguns recantos da área aberta do museu há instalações, com carros destruídos, reproduzindo cenários dos locais onde aconteceram os conflitos.
Mas não é só isso que o Museu tem. Distribuído pelos diversos setores, peças antigas de valor histórico, utilizadas por aqueles que colonizaram o RS, também integram o acervo. Ali está uma máquina Linotype utilizada antigamente pelos jornais para confecção dos textos. E um antigo gerador de energia elétrica, que pertenceu ao Parque de Manutenção da 3ª DE, e que na década de 1950 forneceu luz para a cidade de Santa Maria.
E Sefferson continua viajando pelo RS em busca de mais material. Assim, aos poucos, o Museu vai crescendo e se tornando cada vez mais interessante.
O IDEALIZADOR
Sefferson nunca serviu em nenhuma unidade militar. Mas todos os visitantes do Museu querem saber como surgiu a ideia de construir tão grande empreendimento para preservar a memória militar.
Sefferson nasceu em 1957 no interior de São Pedro do Sul. Perdeu o pai aos dois anos. Quando ele tinha oito anos, sua família mudou-se para Santa Maria onde, sem referências e sem conhecer ninguém, enfrentou dificuldades. Enquanto a mãe fazia limpeza de casas, Sefferson e os irmãos trabalhavam de engraxate, vendiam picolés e rapaduras. Em certo tempo, foi vendedor do jornal A Razão, no centro de Santa Maria. Sua maior alegria era quando o Exército oferecia as colônias de férias para crianças carentes. Foi ali que, além de “matar a fome”, como ele mesmo diz, pegou gosto pelas histórias militares.
Mais tarde, já casado, trabalhou em uma sucata. Comprando ferro velho, viajou por todo o RS. Viu perspectivas promissoras na cidade de Panambi e em 1980 transferiu-se para lá, onde possui três empresas e fundou a Associação Cultural que mantém o Museu.
Em uma mensagem aos visitantes, Sefferson escreve: “O objetivo do Museu Militar é preservar a história das Forças Armadas Brasileiras, uma forma que encontrei para contribuir no desenvolvimento cultural e histórico de nossa sociedade. Mostrar para todos que tudo é possível neste mundo, até para um menino que perdeu o pai aos dois anos de idade, passou fome com a família, foi vendedor de picolés e jornais, e até catador de sucatas e superei muitas dificuldades, mas não me entreguei para o vício do cigarro, bebidas ou outras drogas, pois sempre tive o apoio de meus irmãos e também na escolha correta dos meus amigos”.
Contatos
O Museu abre todos os dias. Viajantes que passam pela região, inclusive turistas argentinos, chegam para conhecer o acervo. Excursões das escolas têm tratamento especial, pois as crianças mostram interesse em conhecer a história. Há acompanhamento didático, com apresentações de vídeos, para atrair a atenção dos alunos. As visitas de grupos podem ser agendadas pelo telefone (55) 3375.0310 ou pelo e-mail: [email protected]
Mais informações no site: museumilitarpanambi.com.br
A RAZÃO/montedo.com
Marinha cria novo posto de oficial superior
Bolsonaro: "Não vou disputar a prefeitura [do Rio] porque tenho medo de ganhar!"
A informação, divulgada em primeira mão pelo jornalista Leandro Mazzini, foi notícia no blog há um mês.
Entretanto, vale a leitura da matéria do Estadão, pelas (sempre) polêmicas declarações de Bolsonaro.
Bolsonaro troca PP por PSC e deve disputar a Presidência em 2018
Militar da reserva, de 60 anos, entrará em um partido que é independente, ao contrário do PP que é da base
Deputado federal mais votado no Rio de Janeiro e terceiro colocado no País, com 464,5 mil votos, Jair Bolsonaro (PP) é um dos parlamentares que mais, de forma estridente, faz oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff e ao PT.
Com o mesmo entusiasmo, marcado por ironias e comparações exageradas, ataca o casamento gay, o Estatuto do Desarmamento, a Comissão Nacional da Verdade, o Movimento dos Sem Terra (MST) e publicações sobre educação sexual e diversidade destinadas a crianças e adolescentes. Militar da reserva, de 60 anos, está a caminho do PSC, com a perspectiva de disputar a Presidência em 2018. O PP, partido atual, é da base de Dilma, mas tem vários parlamentares de oposição. O PSC já foi governista e tornou-se independente.
"Não vou disputar a prefeitura (em 2016) porque tenho medo de ganhar. Não sei como estão as finanças do Rio, imagina se eu, eleito prefeito, tiver que negociar com a Dilma presidente. Não dá", disse o deputado.
Leia tambémDe olho no Planalto: Bolsonaro deve mudar de partido em março
Na metralhadora verbal de Bolsonaro, sobram tiros também para o PSDB, maior partido de oposição. "O Estatuto do Desarmamento começou com Fernando Henrique Cardoso e eles também ajudaram na Comissão da Verdade. Nesses assuntos, o PSDB é genérico do PT. Eles são a favor, eu sou contra", declarou.
O deputado diz que votou para presidente nos tucanos Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin, a quem critica pela aproximação com o MST. "É terrível. Ao reconhecer o valor do MST, Alckmin condenou o agronegócio. Se dependesse de mim, cada proprietário de terra teria um fuzil, porque a propriedade é um direito sagrado."
O estilo beligerante fica mais ameno quando o tema é o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), investigado na Operação Lava Jato por suspeita de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobrás e no Conselho de Ética da Câmara, por ter omitido ser beneficiário de contas bancárias na Suíça. Cunha se diz inocente de todas as acusações. O STF apreciará pedido do procurador geral da República, Rodrigo Janot, para que ele seja afastado do cargo.
"Cunha está em situação embaraçosa. Estou sendo elegante, o que não é do meu estilo", reconhece Bolsonaro, eleitor do peemedebista para presidente da Câmara. "Se tem corrupto é porque tem corruptor. Não pode só crucificar o Cunha. Se for para sair, primeiro as damas. Sai a Dilma Rousseff e depois o Cunha", disse. Procurado pelo jornal "O Estado de S. Paulo", o Palácio do Planalto não quis comentar as declarações de Bolsonaro.
O Estado de São Paulo/montedo.com
23 de janeiro de 2016
Relevância é tudo! Justiça Militar condena mulher a um mês de detenção por uso indevido de uniforme do Exército.
Do site do STM
A Justiça Militar Federal em Santa Maria (RS) condenou uma mulher, acusada de usar indevidamente uniforme das Forças Armadas.
A Justiça Militar Federal em Santa Maria (RS) condenou uma mulher, acusada de usar indevidamente uniforme das Forças Armadas.
Ela foi denunciada pelo Ministério Público Militar pelo crime previsto no artigo 172 do Código Penal Militar (CPM) e condenada a um mês de detenção.
De acordo com esse artigo do CPM, é crime militar usar, indevidamente, uniforme, distintivo ou insígnia militar a que não tenha direito. A pena é de detenção de até seis meses.
A denúncia dos promotores informou que no dia 9 de setembro de 2013, a acusada transitava em via pública, no centro da cidade de Santa Maria (RS), trajando uniforme do Exército Brasileiro.
O fato de o uniforme estar incompleto e em desalinho com o regulamento chamou a atenção de um capitão do Exército que passava pelo local. Ao ser abordada pelo capitão, a denunciada não atendeu ao chamado e apressou o passo, mas caiu logo em seguida.
Nesse momento, ela foi imobilizada pelo militar, que passou a interrogá-la. Esse fato ocorreu em uma praça da cidade, motivo pelo qual chamou a atenção dos passantes e fez com que logo se formasse uma aglomeração de pessoas.
Em suas alegações finais, o Ministério Público Militar afirmou que o crime em tela é de mera conduta, ou seja, não se exige uma finalidade especial do agente, bastando a materialidade do fato. Também destacou que a autoria restou comprovada e finalmente, pugnou pela condenação da ré.
Por sua vez, a defesa, atribuída ao defensor público federal, pugnou pela absolvição da mulher. Em síntese, alegou que para a caracterização da conduta prevista no artigo 172 do CPM não basta o uso indevido do uniforme, mas que é necessária a intenção de tirar proveito próprio ou causar prejuízo a terceiro, o que para a defesa, não ocorreu.
Além do mais, o defensor público suscitou a figura do chamado “erro de tipo essencial”, que é quando ocorre a falta de plena consciência por parte do agente da natureza delitiva da ação. Destacou, também, que o tipo penal em comento encontra-se no Capítulo VI do Título II do diploma substantivo e que, em regra, esses crimes são propriamente militares.
Em seu voto, o juiz-auditor Celso Celidonio ressaltou que para a caracterização desse tipo penal há necessidade de que a ação praticada gere efeitos, ou seja, não basta o simples uso do uniforme, sendo necessário observar-se alguma intenção, que seria o dolo genérico exigido.
Destacou, que no caso concreto, a denunciada passava-se por militar, ludibriando outras pessoas, tendo inclusive participado, em outra oportunidade, de uma solenidade militar vestindo uniforme.
Dessa forma, concluiu o magistrado, a ré demonstrou claramente sua intenção de utilizar o uniforme do Exército para se fazer passar por militar e assim ludibriar outras pessoas. Finalmente, votou pela procedência da ação para condená-la pelo crime de uso indevido de uniforme, fixando a pena base no mínimo legal de um mês de detenção, a qual se tornou definitiva por não haver circunstâncias que a modificassem.
O voto do juiz-auditor foi acompanhado pela totalidade dos demais integrantes do Conselho Permanente de Justiça.
Foi concedido à ré o direito do eventual cumprimento da pena em regime aberto, ressalvado o direito de recorrer em liberdade, bem como a concessão da suspensão condicional da execução da pena mediante condições especiais, pelo prazo mínimo de dois anos.
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