9 de fevereiro de 2017

Em frente ao Palácio Duque de Caxias, manifestantes pedem a intervenção do Exército no RJ

Protesto de bombeiros e policiais complica o trânsito no Centro do Rio
Em passeata pela Avenida Presidente Vargas, grupo ameaçou paralisar os serviços
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RIO - Com roupas camufladas, um grupo de manifestantes está em frente ao Palácio Duque de Caxias, perto da Central, no Centro, pedindo a intervenção de militares do Exército no Rio. Outro grupo de bombeiros e policiais saiu da Leopoldina e faz uma passeata pela Avenida Presidente Vargas, ocupando a pista lateral, no sentido Candelária. Há reflexos no trânsito em vias importantes da cidade, como Avenida Brasil e Linha Vermelha.
Segundo o Centro de Operações, a pista central da Avenida Presidente Vargas, que chegou a ser interditada mais cedo, está totalmente liberada. Equipes da Polícia Militar e da Guarda Municipal atuam no local. Há retenção nas seguintes vias: Avenida Presidente Vargas, sentido Candelária; Avenida Francisco Bicalho; Viaduto do Gasômetro, sentido Centro; Avenida Brasil, sentido Centro, a partir de Benfica; Linha Vermelha, sentido Centro, altura de São Cristovão; Ponte Rio-Niterói tem travessia de 24 minutos, no sentido Rio. Há retenções do Mocanguê até as saídas para o Gasômetro e Rodoviária.
O Centro de Operações recomenda que as pessoas usem trem e metrô ao se deslocarem pelo Centro.
CAVALETE COM MANIFESTANTES
Um cavalete com a foto do governador Luiz Fernando Pezão, usado durante as eleições de 2014, está sendo levado pelos manifestantes, que gritam palavras de ordem, ameaçando paralisar os serviços.
Nesta quarta-feira, Pezão anunciou que os vencimentos de janeiro dos servidores ativos e inativos, além de pensionistas, da área de segurança pública estarão em suas contas na terça-feira com um reajuste de até 10,22%. O governador afirmou que cumprirá o acordo feito em 2014 com a categoria. No mesmo dia, os servidores ativos da educação também serão pagos. O restante do funcionalismo ainda não tem data para o recebimento dos salários.
O reajuste no Rio acontece num momento de crise na segurança pública do Espírito Santo, devido à greve dos policiais militares do estado vizinho, iniciada no sábado. Embora a Polícia Militar fluminense tenha negado a possibilidade de paralisação de sua tropa, Pezão manifestou preocupação durante uma conversa, ontem, com o ministro da Defesa, Raul Jungman.
Segundo o Palácio Guanabara, o dinheiro que será usado no pagamento dos salários e no reajuste para os servidores da segurança sairá do caixa do estado. Recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) irão para a folha dos professores. De acordo com a Secretaria de Fazenda, o valor total que será depositado terça-feira nas contas dos servidores chegará a R$ 920 milhões. O impacto anual do reajuste será de R$ 835 milhões, ou R$ 65 milhões por mês. A folha de dezembro para todos os servidores foi de R$ 2,1 bilhão.
Ao anunciar que fará os depósitos na terça-feira, décimo dia útil do mês, Pezão cumpre parte de uma promessa feita há três anos. Na época, ele pagou a primeira de cinco parcelas referentes a um reajuste prometido para a área de segurança. Ao todo, 78.759 servidores ativos e 34.798 inativos serão beneficiados. Policiais civis, com exceção dos delegados (3,30%), receberão a parcela com maior reajuste: 10,22%. A PM e o Corpo de Bombeiros terão 7,65%. Os vencimentos de inspetores e demais integrantes da administração penitenciária serão reajustados em 3,24%. As duas últimas parcelas do reajuste estão previstas para 2018 e 2019.
O Globo/montedo.com

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